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Futebol Os prós e contras de Carlo Ancelotti e Jorge Jesus, principais cotados para substituir Dorival Júnior na Seleção Brasileira

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O escolhido, seja ele Jesus (esquerda) ou Ancelotti (direita na foto), terá de fazer a Seleção apresentar atuações convincentes

Foto: Reprodução
O escolhido, seja ele Jesus (E) ou Ancelotti (D), terá de fazer a Seleção apresentar atuações convincentes. (Foto: Reprodução)

Consumada a demissão de Dorival Junior do comando da Seleção Brasileira, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) agora corre atrás de um novo ocupante para o cargo a um ano e dois meses da Copa do Mundo de 2026. Dois nomes são os favoritos neste momento. Ambos são estrangeiros: o italiano Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, da Espanha; e o português Jorge Jesus, do Al-Hilal, da Arábia Saudita.

Ambos terão o desafio de concluir a participação do Brasil nas Eliminatórias (o Brasil ainda precisa confirmar sua classificação para a Copa), dar à equipe uma identidade tática e fazê-la voltar a apresentar atuações convincentes para a disputa do Mundial. Competência técnica e currículo para isso, ambos têm. Até por isso, são os favoritos da CBF. Mas cada um conta com prós e contras que podem pesar na definição.

Ancelotti

O presidente da CBF Ednaldo Rodrigues nunca escondeu a preferência pelo italiano de 65 anos. Tanto que ele foi seu primeiro nome após a Copa de 2022. Mas a espera por ele, que não podia assumir o comando imediatamente, se mostrou em vão e impactou negativamente o ciclo da seleção para o Mundial dos EUA, do Canadá e do México.

Agora, esta situação se repete. Ancelotti segue ligado ao Real Madrid, que briga em três frentes nesta temporada (Campeonato Espanhol, Liga dos Campeões e Mundial de Clubes). Nos contatos iniciais da CBF com o estafe do treinador, já foi sinalizado que qualquer possibilidade de ele assumir a seleção envolve uma espera até o fim do torneio da Fifa, em julho. Seu contrato vai até 2026. Mas, na Espanha, dá-se como certo que ele deixará o Santiago Bernabéu no meio do ano.

O problema é que a Seleção terá dois compromissos pelas Eliminatórias antes disso. Encara Equador, fora, e Paraguai, em casa, nos dias 5 e 9 de junho. As partidas são válidas pelas Eliminatórias e podem confirmar a classificação brasileira para a Copa ou deixar o time numa situação mais delicada. Aguardar por Ancelotti, além de não ter garantia de concretização do negócio, significa assumir um risco muito grande num momento de crise.

Por outro lado, Ancelotti possui qualidades como treinador que podem fazer a espera valer a pena. Tem um histórico de montar times competitivos sem ideias táticas complexas, o que é importante neste momento. Além disso, está acostumado a treinar jogadores brasileiros. Atualmente, trabalha com Vini Jr, Rodrygo, Eder Militão e Endrick. E, por fim, é um conhecido bom administrador de ambientes. Seu longo currículo já mostrou como ele sabe lidar com estrelas e gerenciar vaidades.

Jesus

O português conta a seu favor com o fato de ter feito chegar até a CBF a mensagem de que está disposto a assumir a Seleção já nas rodadas de junho das Eliminatórias. Seu vínculo com o Al-Hilal vai até o meio do ano, o que inclui o Mundial de Clubes. Jesus, contudo, estaria disposto a se transferir antes disso.

Assim como Ancelotti, tem experiência em lidar com jogadores brasileiros. Com a diferença de que ele já viveu o futebol brasileiro in loco durante sua passagem de pouco mais de um ano no Flamengo.

Possui um currículo vencedor em Portugal, na Arábia Saudita e no Brasil. Sucesso no Flamengo, pelo qual conquistou Brasileiro, Libertadores, Supercopa, Recopa e Carioca, impactou o futebol brasileiro e abriu as portas definitivamente para os treinadores estrangeiros na Série A. Por isso, também conta com o respeito dos atletas.

Todavia, Jesus encontra resistência em dois nomes muito importantes: Ednaldo Rodrigues e Neymar. O primeiro, pressionado pela crise da Seleção a um ano da Copa, pode ser convencido a voltar atrás. O problema maior é o segundo, que deixou o Al-Hilal insatisfeito por não ter sido aproveitado pelo técnico português. A possibilidade de sua contratação não foi bem recebida pelo estafe do principal jogador da seleção nos últimos anos.

“Obviamente que fiquei muito chateado com as palavras do Jorge Jesus quando ele falou que eu não estava nas mesmas condições da equipe. Nos treinos eu demonstrava que estava, sim, apto a jogar, que estava, sim, nas mesmas condições dos outros atletas. Até porque quando a gente fazia coletivo, quem decidia era eu, quem fazia os gols era eu”, reclamou Neymar, em fevereiro, após sua estreia pelo Santos.

As informações são do portal de notícias O Globo.

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