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Os sindicatos recomendaram o fim da greve dos caminhoneiros no País, mas os protestos continuam em vários Estados

Na manhã desta segunda, 25 Estados brasileiros ainda registraram manifestações. (Foto: Vladimir Platonow/Agência Brasil)

Os protestos continuam nas estradas, restringindo a passagem de veículos mesmo após o governo anunciar, no domingo (27), novas medidas e sindicatos de caminhoneiros recomendarem o fim do movimento. De acordo com o portal de notícias G1, manifestantes continuavam a mobilização na manhã desta segunda-feira (28) em 25 Estados — Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins — e no Distrito Federal.

O presidente da Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros), José da Fonseca Lopes, disse que desde a madrugada desta segunda estava fazendo apelos, pelo WhatsApp, à categoria para retomar suas atividades. Ele afirmou que muitos caminhoneiros ainda não haviam sido informados sobre o novo acordo fechado na noite de domingo entre os líderes do movimento e o governo federal para acabar com a greve, que iniciou na última segunda-feira (21).

Em São Paulo, motociclistas bloquearam o trecho da Rodovia Presidente Dutra que dá acesso à cidade de Caieiras, na Região Metropolitana de São Paulo, informou a TV Globo. A população do município é de cem mil pessoas. Muitos relataram, em redes sociais, que não conseguiam deixar o local.

Um bloqueio feito com fogo interditou completamente o trânsito da Rodovia Raposo Tavares, no sentido São Paulo, no início da manhã desta segunda-feira . A informação é da TV Globo. O protesto aconteceu na altura do quilômetro 29, na altura de Cotia, na Grande São Paulo, no trecho um pouco antes do Rodoanel. No sentido oposto, o trânsito seguiu sem qualquer impedimento.

Ainda em São Paulo, agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) liberaram dois trechos da Rodovia Presidente Dutra que onde havia bloqueios. Um deles era na altura de Bonsucesso, em Guarulhos, na Região Metropolitana. Ou outro ficava perto da Rodovia Fernão Dias.

Na segunda semana dos protestos, os impactos nos serviços para a população se ampliaram. Universidades públicas e privadas, bem como escolas estaduais e municipais de todo o País, suspenderam as aulas nesta segunda.

No Rio, houve registro de protestos nas rodovias Presidente Dutra e Washington Luiz. Nesta última fica localizada a Refinaria de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, de onde saíram algumas carretas com combustível. Manifestantes se concentraram no canteiro que divide as pistas. Às 9h30min, uma faixa no sentido da Região Serrana foi bloqueada por vans que fazem uma carretada e reduziram a velocidade ao passar pelo local.

Na Dutra, na altura do quilômetro 204, em Seropédica, na Região Metropolitana, caminhões permaneceram no acostamento e também concentrados em um posto de gasolina. Não houve bloqueio na pista.

No Rio Grande do Sul, ainda havia manifestantes em frente à Refap (Refinaria Alberto Pasqualini), em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, nesta segunda-feira (28). Além disso, houve um bloqueio feito pela polícia na BR-116 para evitar a chegada de mais caminhoneiros à refinaria.

Ainda nesta segunda, 14 viaturas das Forças Armadas estiveram na Refap para fazer a escolta de oito caminhões que se dirigiram para o Aeroporto Internacional Salgado Filho.

No Distrito Federal, policiais militares ficaram em frente ao Setor de Indústria e Abastecimento, onde estão concentradas as distribuidoras de combustível. Sete caminhões-tanque haviam deixado o local até às 6h45min desta segunda, todos com escolta.

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