Quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
Por Flavio Pereira | 19 de janeiro de 2023
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O deputado federal e ex-ministro da Cidadania, Osmar Terra (MDB), comentou ontem com o colunista, que a declaração do ministro da Fazenda Fernando Haddad em Davos, de que não consome produtos de empresários de direita, “é uma vergonha, que não condiz com o papel e a responsabilidade dele como ministro”. A declaração, feita em uma coletiva internacional, avalia o deputado, dá uma imagem muito ruim do país, para a opinião pública. Terra disse que o ministro da Fazenda parece não entender a dimensão da sua responsabilidade ao fazer uma afirmativa destas.
Como foi a declaração do Ministro Haddad em Davos
Para quem não acompanhou, em Davos, o ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, produziu uma declaração que envergonha o país, ao mostrar a visão estreita e paroquial como conduz a pasta. Haddad deu a entender que sua pasta vai respaldar apenas empresários de esquerda, ao aconselhar os consumidores a não utilizarem produtos de empresas dirigidas por empresários de direita. Depois de acusar o governo que antecedeu o atual de “extremista”, o ministro da Fazenda disse que “não compro nem um palito de fósforo de uma empresa que tenha compromisso com essas questões {de direita}”.
General Etchegoyen lamenta discurso de ódio do presidente
Foi no programa Pampa Debates, apresentado pelo jornalista Paulo Sérgio Pinto na TV Pampa, que o general Sérgio Etchegoyen, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional no governo Michel Temer, classificou de “profunda covardia” a declaração de Lula de que não confia nas Forças Armadas:
“Passado o triste episódio do dia 8, o presidente Lula, comandante supremo das Forças Armadas, dá uma declaração clara à imprensa de que não confia nas Forças Armadas. Como é que se pacifica o país a partir daí? Como é que se pacificam as Forças Armadas, que são uma instituição de Estado com a qual os governos do PT conviveram por 16 anos?”.
Para acomodar políticos, governo vai mesmo mudar Lei das Estatais
A Secretaria de Assuntos jurídicos da Casa Civil está preparando um esboço da proposta para alterar a Lei das Estatais, permitindo que dirigentes de partidos, ex-deputados e senadores, e sindicalistas possam assumir a direção de empresas controladas pelo governo. A minuta do projeto será entregue a um senador aliado do governo para que possa ser protocolada no Senado. A alteração vai permitir a indicação de políticos para 317 argos em diversas estatais.
Eduardo Leite em Davos, preocupado com inexperiência de Fernando Haddad
O governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) criticou em entrevista em Davos, na Suíça, as manifestações do ministro da Fazenda Fernando Haddad, que, ao tratar da questão econômica do Brasil, “não sinaliza para o equilíbrio de contas”. Eduardo Leite falou ao site Uol, afirmando que as resoluções do ministro da Fazenda e do Governo Lula “geram uma série de dúvidas” nos empresários. O governador gaúcho dá destaque entre suas críticas a Haddad, à sua inexperiência na área, o que vê como ponto negativo, capaz de afetar profundamente a entrada de possíveis investidores no Brasil: “Na área econômica, o ministro Haddad não tem um histórico de atuação, o que gera uma série de dúvidas. Afinal, qual será o esforço do governo no equilíbrio das contas e no combate ao déficit público? As manifestações feitas pelo presidente Lula geram uma certa confusão sobre qual será o compromisso em equilibrar receitas e despesas desse novo governo”.
Ministro Lupi volta ao noticiário
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, que ocupa espaço do PDT no governo, recebe um salário de R$ 39,2 mil no cargo, foi nomeado para o cargo de membro do conselho fiscal do Sesc, o Serviço Social do Comércio. Vai receber R$ 4 mil por cada reunião do órgão de que participar. O Sesc realiza cerca de seis reuniões por mês – o que totalizaria um extra de R$ 24 mil. O detalhe é que Lupi se autonomeou para o cargo. Como ministro do Trabalho do governo Dilma, Carlos Lupi já havia sido afastado em dezembro de 2011, após denúncias de irregularidades em convênios firmados pela pasta com Organizações Não-Governamentais.
Governo abre a torneira da Lei Rouanet e libera R$ 1 bilhão para artistas amigos
Para acabar com a abstinência de artistas amigos, o Ministério da Cultura, chefiado por Margareth Menezes, anunciou a liberação de quase R$ 1 bilhão em incentivos da Lei Rouanet até o final de janeiro.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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