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Saúde Ozempic: em novo estudo, medicamentos específicos são associados a queda de 45% no risco de demência

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A descoberta fornece insights cruciais sobre o potencial dos medicamentos para diabetes em influenciar a saúde cerebral a longo prazo. (Foto: Reprodução)

Um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Galway, na Irlanda, investigou como as terapias cardioprotetoras de redução de glicose (medicamentos que ajudam a diminuir os níveis de açúcar no sangue e o risco de doenças cardíacas em pessoas com diabetes) podem impactar o risco de desenvolvimento de demência. A equipe de pesquisa descobriu que uma classe específica de medicamentos — conhecidos como agonistas do receptor de GLP-1 (GLP-1) — está associada a uma redução significativa no risco de demência. Essa classe inclui medicamentos como Ozempic, Wegovy e Mounjaro.

A pesquisa envolveu uma revisão sistemática e uma meta-análise de 26 ensaios clínicos, que incluíram mais de 160 mil participantes. Embora as terapias hipoglicêmicas em geral não tenham mostrado uma redução significativa no risco de demência, os agonistas do receptor de GLP-1 (GLP-1Ras) foram associados a uma diminuição de 45% no risco de desenvolver a doença. Esses achados fornecem novos e importantes insights sobre o potencial dos medicamentos usados no tratamento do diabetes para influenciar positivamente a saúde cerebral ao longo do tempo.

“Esta pesquisa representa uma contribuição significativa para a nossa compreensão de como alguns medicamentos para diabetes podem impactar a saúde cerebral. O diabetes é um fator de risco conhecido para demência, mas ainda não está claro se as terapias hipoglicêmicas podem ajudar a prevenir o declínio cognitivo. Nossas descobertas sugerem que os agonistas do receptor GLP-1, em particular, podem ter um efeito protetor na saúde cerebral”, afirma a médica Catriona Reddin, autora sênior do estudo e pesquisadora da Universidade de Galway, em comunicado.

Para o professor Martin O’Donnell, reitor da Faculdade de Medicina, Enfermagem e Ciências da Saúde da Universidade de Galway, os resultados deste estudo têm implicações importantes para a saúde pública, especialmente na prevenção de doenças como a demência.

O estudo também destaca a necessidade de mais pesquisas para aprofundar a compreensão sobre como as terapias para diabetes podem ser usadas para proteger o cérebro contra o declínio cognitivo, ajudando a reduzir não apenas o risco de doenças cardíacas, mas também o de doenças neurodegenerativas. A descoberta pode abrir novos caminhos para tratamentos mais eficazes e personalizados para os pacientes com diabetes, proporcionando benefícios significativos para sua saúde global a longo prazo. (Com informações do jornal O Globo)

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https://www.osul.com.br/ozempic-analogos-de-glp-1-sao-associados-a-risco-45-menor-de-demencia-em-novo-estudo/ Ozempic: em novo estudo, medicamentos específicos são associados a queda de 45% no risco de demência 2025-04-10
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