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Pablo Marçal diz que não havia necessidade de ambulância no dia da cadeirada

O candidato aparece em uma ambulância, de olhos fechados, com uma máscara de oxigênio. (Foto: Reprodução)

O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) afirmou a apoiadores que não precisava da ambulância que o levou ao Hospital Sírio-Libanês após ser agredido por José Luiz Datena (PSDB) com uma cadeirada durante o debate da TV Cultura no último domingo (15).

O vídeo com a afirmação do candidato foi gravado durante um evento na quarta-feira (18) em uma pizzaria no Jardim Europa, na Zona Oeste da capital.

“Eu não precisava daquela ambulância lá. Eles queriam fazer uma cena, esse povo aí. Dava para ir correndo para o hospital. Não era insuportável. Só que aqui está o segredo: cadeirada é o de menos do que a gente está sofrendo desses caras. Eu tomo mais dez dessas por semana se for o caso. Mas não arrego. Eu dava conta de segurar aquela cadeira, eu dava conta de agredir aquele cara, eu dava conta de tudo, mas eu fiz questão de levar, para sentir mesmo, de verdade, para mostrar”, relata o candidato a uma mulher não identificada.

No vídeo divulgado pela equipe de Marçal em redes sociais após a agressão no debate, o candidato aparece em uma ambulância, de olhos fechados, com uma máscara de oxigênio. As pesquisas eleitorais mostraram o impacto da situação nas intenções de votos em Pablo Marçal (PRTB) na corrida eleitoral em São Paulo.

Na pesquisa Quaest divulgada na quarta, por exemplo, o candidato oscilou negativamente: passou de 23% para 20% em uma semana. A pesquisa captou a cadeirada de Datena em Marçal em dois dos três dias de entrevistas (15 a 17).

Já na pesquisa Datafolha, divulgada na quinta (19), embora o ex-coach tenha mantido os mesmos 19% em uma semana, sua rejeição sentiu os efeitos do debate: passou de 44% para 47%.

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