Sexta-feira, 15 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 7 de setembro de 2024
Pablo Marçal (PRTB), ex-coach e candidato à Prefeitura de São Paulo, foi barrado ao tentar subir no trio elétrico de Jair Bolsonaro (PL) após o fim da manifestação bolsonarista desse sábado (7), na Avenida Paulista, em São Paulo. O organizador do ato, pastor Silas Malafaia, afirmou que Marçal chegou apenas após o encerramento e evitou participar antes por receio do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, principal alvo de ataques durante o evento.
“Esse palhaço pensa que a gente é otário. Ele chegou no final, com o ato já encerrado, e queria subir no trio. Não. Acabou, não sobe. Tanto é que a garota do Novo [Marina Helena] subiu, o prefeito [Ricardo Nunes] subiu. O que ele quer? Fazer cortes para a campanha dele”, disse Malafaia. “O cara fica igual um alucinado, querendo de todas as maneiras lacrar, quer dar uma de vítima, não foi impedido porcaria nenhuma. O evento já tinha terminado. Ele não foi antes porque tem medo do Alexandre de Moraes, é um frouxo”, afirmou o pastor ao Estadão.
Marçal divulgou nota à imprensa afirmando ter sido surpreendido pelo impedimento de acesso ao caminhão. “Essa foi só mais uma manobra frustrada dos desesperados que tentaram me silenciar, mas foram calados pelo apoio maciço e caloroso do povo”, afirmou ele, por meio de sua assessoria de imprensa.
O influenciador desembarcou de helicóptero nas proximidades da Avenida Paulista, caminhou pela multidão, deu autógrafos a apoiadores e produziu conteúdo para suas redes sociais. Em seguida, tentou subir no trio elétrico, mas foi barrado.
No início de seu discurso, Bolsonaro se irritou com o barulho de outro carro de som na avenida e disparou: “Se esse picareta quer fazer um evento, anuncie, convoque o povo e faça”. Ele ainda pediu que a política fosse feita “em outro lugar”. Segundo aliados, o ex-presidente acreditou que o trio elétrico pertencia ao candidato do PRTB, o que não se confirmou.
Em seu discurso, Bolsonaro voltou a defender a anistia – como havia feito num ato anterior, em fevereiro – e chamou Moraes de “ditador”.
Também estiveram presentes o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) – candidato à reeleição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.