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Padrasto fica preso mesmo após a enteada dizer que inventou que foi violentada por ele

Editoria de Arte/O Sul

O Tribunal de Justiça da Bahia  manteve a pena de 10 anos de prisão do mecânico Edmilson Gonçalves dos Santos, 47 anos, por suspeita de estupro, mesmo após a enteada dele, que teria sido a vítima, afirmar em depoimento que “inventou” o abuso. O pedido de revisão da condenação feito pela defesa do mecânico foi julgado improcedente.

Edmilson Gonçalves foi denunciado pelo crime de estupro em 2009, quando a enteada tinha 11 anos, e condenado em maio de 2014.  Cinco anos após a denúncia, a suposta vítima do estupro desmentiu a própria acusação contra o padrasto, alegando que foi coagida pelo pai biológico a mentir. O pai da jovem seria contra o relacionamento da ex-mulher com Edmilson.

O advogado de defesa criticou a decisão da Justiça por não ter levado em consideração o depoimento da enteada de Edmilson negando o crime. “Primeiro, para condená-lo, eles se basearam no depoimento dela. Agora, que ela nega a acusação, a fala dela não tem mais crédito. Além disso, o resultado do laudo feito na menina não foi determinante para a condenação ou absolvição, uma vez que não atestou, na época, lesões recentes. O laudo atestou apenas que ela não era mais virgem.” (AG)

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