Após um jornalista argentino afirmar que o pai de Lionel Messi estaria em contato com representantes do PSG (Paris Saint-Germain) para uma possível negociação, Jorge Messi fez questão de desmentir tudo em suas redes sociais. O futuro do camisa 10 no Barcelona segue incerto, e continua dando o que falar.
Durante o programa de TV “El Chiringuto”, da Argentina, Quim Domenech afirmou que Jorge Messi se reuniu no consulado do Qatar na cidade de Barcelona, o que deixaria em aberto a possibilidade do atacante ser vinculado ao PSG, cujo presidente é do país do Oriente Médio.
“Falso. Mais uma invenção. Estou na Argentina desde setembro”, escreveu Jorge Messi em sua conta do Instagram.
Além de pai, Jorge também é o empresário de Messi. Eles estão no aguardo das próximas eleições presidenciais do clube catalão, que acontecem no dia 24 de janeiro, para decidir o futuro do jogador.
Não é a primeira vez que Jorge nega em suas redes sociais notícias sobre esse assunto. Há um mês, ele também desmentiu a “ESPN”, que informou que o pai teria contatado pessoas do PSG para iniciar negociações a partir de janeiro.
Salário insustentável
Emili Rousaud é um dos candidatos à eleição do Barcelona, que em janeiro define o futuro presidente após a renúncia de Josep Maria Bartomeu. E ele tem planos ousados que incluem dois grandes do futebol atual: Lionel Messi e Neymar.
Em entrevista ao jornal As, da Espanha, o ex-vice-presidente do Barça diz que já conversou com pessoas que trabalham com Neymar para tratar uma possível volta ao Camp Nou, de onde o brasileiro saiu no meio de 2017 para jogar no Paris Saint-Germain.
Sobre Messi, o candidato foi sincero e afirmou que o salário atual do camisa 10 é “insustentável” para a atual condição financeira do clube. O Barça foi um dos muitos prejudicados economicamente pela pandemia de COVID-19 e deixou de arrecadar centenas de milhões de euros.
“Claramente, na condição atual do clube, não é possível garantir o salário do Messi. É insustentável. Precisamos chegar a um acordo”, afirmou o postulante à presidência, que, no entanto, não pretende abrir mão do argentino, que fica sem contrato no próximo mês de junho.
“O que importa a ele é o projeto esportivo. Quando Messi disse que queria sair, não é uma questão de dinheiro. Tem o salário mais alto do mundo, não há nada maior que ele. Quer ir não porque ganha pouco, mas porque quer ser campeão. Quer uma equipe que tenha talento, então o projeto que apresentaremos a ele é atrativo”, garantiu.