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Por Redação O Sul | 15 de março de 2016
Os pais de Rian Brito, que foi encontrado morto em uma praia de Quissamã, no Rio de Janeiro, há 12 dias, fizeram um abaixo-assinado para proibir o uso do chá Ayahuasca fora das aldeias indígenas.
Consumida nos rituais do Santo Daime, a bebida provoca efeitos alucinógenos e teria sido ingerida pelo neto do humorista Chico Anysio, de 25 anos, no Centro de Estudos Xamânicos Porta do Sol, há dois anos.
O abaixo-assinado foi divulgado nesta segunda-feira pelo pai do jovem, o ator Nizo Neto, que pediu que os fãs participassem.
Por volta das 16h, o documento, que depois será entregue ao Congresso Nacional e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já tinha a assinatura de 3.897 internautas, sendo que a meta era de cinco mil apoiadores.
Mãe de Rian, Brita Brazil afirma que pretende “evitar as próximas vítimas, já que a vida” do filho “se foi por quatro doses deste chá, por não conhecermos o lado negativo” do chá. Para ela, o Ayahuasca deveria ser proibido em qualquer lugar, seja igreja ou centro de estudos, “como uma droga qualquer”.
“Venho recebendo relatos de muitas outras vítimas que nunca tiveram voz querendo se juntar a este nosso pedido. Que a passagem do Rian seja, pelo menos, para salvar vidas. Deixe o Ayahuasca nas mãos dos indígenas nas aldeias, de onde nunca deveria ter saído”, pediu Brita. (AD)