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Mundo Países latino-americanos convocam reunião urgente para tratar de imigração após deportações de Trump

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Voo com deportados latino-americanos nos EUA. (Foto: Reprodução)

Em meio à crise provocada pela deportação massiva de imigrantes latino-americanos dos Estados Unidos e a retaliação à Colômbia anunciada por Donald Trump, a presidente de Honduras, Xiomara Castro de Zelaya, informou que os países-membros da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) vão tratar do tema em assembleia extraordinária urgente marcada para o próximo dia 30.

O encontro está previsto para ocorrer em Tegucigalpa, capital de Honduras, mas os líderes dos 32 países poderão participar de forma remota.

A assembleia extraordinária ganhou atenção após Trump retaliar a Colômbia sobretaxando as importações do país em 25% após Gustavo Petro se recusar a receber dois voos com imigrantes deportados. Ele se queixou que o transporte não estava sendo feito com dignidade e mencionou o caso brasileiro, em que os deportados relataram casos de maus-tratos e agressões de guardas americanos durante o voo.

Mais cedo, Petro disse em suas redes sociais que ia sugerir que o tema fosse levado ao debate na Celac. A Colômbia é o próximo país a presidir a Celac.

A presidente de Honduras também se queixou dos voos de deportação e disse que, se os Estados Unidos seguirem em posição hostil, irá considerar o fechamento de bases militares americanas instaladas no país.

O México foi outro país que rejeitou um voo de deportados, mas dois aviões foram autorizados. Na semana passada, a presidente Claudia Sheinbaum conversou com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva sobre as ameaças de Trump de sobretaxar o vizinho e ocupar militarmente a fronteira sul dos Estados Unidos.

Centenas de imigrantes

Autoridades do governo de Donald Trump estabeleceram uma meta para que agentes da Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE, na sigla em inglês) prendam centenas de imigrantes ilegais por dia. As informações foram reveladas pelo jornal “The Washington Post”, no domingo (27).

De acordo com a reportagem, os agentes do ICE devem prender entre 1.200 e 1.500 imigrantes por dia. O objetivo é aumentar as detenções, já que Trump estaria decepcionado com os resultados até agora.

O The Washington Post ouviu quatro fontes com conhecimento no assunto. Segundo o jornal, a meta foi estabelecida no sábado (25) durante uma ligação entre autoridades próximas de Trump e a cúpula do ICE.

A reportagem afirma ainda que cada um dos escritórios de campo do ICE deve fazer pelo menos 75 prisões por dia. Caso a meta não seja batida, os agentes podem ser responsabilizados.

A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou ao jornal que as informações são falsas, sem dar mais detalhes.

Oficiais que trabalham na agência disseram sob condição de anonimato que o estabelecimento de uma meta pode forçar os agentes a prender pessoas que não têm envolvimento com o crime. Também há preocupações com violações de direitos civis.

Nessa segunda-feira (27), agentes do ICE e de outras agências federais fizeram uma operação conjunta para prender imigrantes em Chicago. A fiscalização saiu batendo de porta em porta para encontrar pessoas que vivem nos EUA ilegalmente.

Desde o início do governo Trump, em 20 de janeiro, pelo menos 2.300 pessoas foram presas.

Tom Homan, o novo “czar da fronteira”, elogiou as prisões realizadas pelo governo Trump e disse que os agentes “não estão varrendo bairros, como algumas pessoas estão tentando insinuar”. (Estadão Conteúdo e portal de notícias G1)

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