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Política Paixão por loterias unindo a direita e a esquerda: de funcionários do PT ao ex-presidente Bolsonaro, quase todo mundo joga. E, de vez em quando, ganha

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Das "fézinhas" de Bolsonaro aos bolões do PT, políticos de diferentes espectros políticos são ativos nas loterias.

Foto: ABr
Das "fézinhas" de Bolsonaro aos bolões do PT, políticos de diferentes espectros políticos são ativos nas loterias. (Foto: Gabriela Bilo/Estadão)

O ano de 2019 não foi um bom período para os torcedores do Inter. O time foi vice-campeão perdendo a decisão da Copa do Brasil, em casa, para o Athletico Paranaense. Mas um adepto colorado assistiu à derrota com um sorriso no rosto. Ele, um organizador de bolões lotéricos que faz parte da liderança do PT na Câmara dos Deputados, tinha acabado de virar milionário.

No dia daquela decisão, a Mega Sena realizou um sorteio de R$ 120 milhões, e um bolão de 49 cotas feito pelo grupo da sigla no Legislativo selecionou, entre as apostas, a sequência 04-11-16-22-29-33. Eles acertaram as dezenas sorteadas e faturaram R$ 2,4 milhões por cota. Houve gente que pôde participar do bolão e não quis dar a contribuição de R$ 10 e quem mantém o segredo da conquista até hoje. No fim do ano passado, ninguém quis deixar de participar da aposta da Mega da Virada.

E no novo sorteio, o bolão da liderança do PT faturou mais uma vez, só que de forma mais modesta. O prêmio era recorde, de $ 588,9 milhões. Os acertos renderam um prêmio de aproximadamente R$ 25 mil. Como o bolão bateu o recorde de 535 cotas para mais de 300 participantes, foram R$ 47 para cada apostador.

As cotas da liderança do PT na Câmara dos Deputados disputaram a Mega da Virada com o principal adversário do partido na eleição de 2022: o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O apreço de Bolsonaro pelos jogos já é conhecido. Quando ocupava a Presidência da República, ele costumava deixar o Palácio da Alvorada aos sábados para fazer uma “fezinha” nas casas lotéricas do Distrito Federal. O hábito persistiu mesmo com as regras sanitárias impostas pela pandemia de covid-19 no País.

Em dezembro de 2020, descumprindo o decreto distrital que determinava a obrigatoriedade do uso de máscara no Distrito Federal, o então presidente circulou pela capital federal sem proteção facial, acompanhado por seguranças.

No ano de 2019, por exemplo, um dos números da aposta de Bolsonaro foi o 13, o número de urna do PT. Na ocasião, ele afirmou que a escolha não tinha nada a ver com o partido rival e que havia sido sugestão de uma eleitora. “13 não é PT, não”, disse.

Na véspera do Natal do ano passado, o ex-presidente fez uma “promessa”, durante visita à cidade de Nerópolis, em Goiás. “Se eu ganhar na Mega Sena da Virada, eu prometo dividir o prêmio com o povo de Nerópolis. Mas o povo de Nerópolis vai ter que me achar, tá ok?”, afirmou. Cinco dias depois, Bolsonaro repetiu o “compromisso”, em outra cidade, desta vez em Alagoas. “Se eu ganhar na Mega da Virada, vou repartir o prêmio com o pessoal de Porto de Pedras.”

Bolsonaro, assim como o grupo petista, também faturou apostando na loteria em novembro do ano passado. Com um grupo de mais de 20 amigos, ele participou de um bolão com investimento de pouco mais de R$ 100. Segundo seu assessor e advogado, Fábio Wajngarten, o ex-presidente faturou a quadra.

Aquela aposta vitoriosa rendeu um prêmio de R$ 5.913,68, o que deu pouco mais de R$ 200 para cada um dos participantes. No Palácio do Planalto, Bolsonaro fez das apostas uma tradição e participou de sorteios da Mega da Virada.

Novembro foi um mês de sorte para os políticos. O deputado Giovani Cherini (PL-RS) participou de um bolão vencedor da quadra da Mega Sena. O prêmio de R$ 26 mil conquistado pelo grupo foi dividido em R$ 1,5 mil para cada.

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