Pamela Anderson revelou que sempre se sentiu isolada na profissão de atriz. A estrela compartilhou suas experiências em um ensaio publicado pela revista People.
“Atuar é um mecanismo de sobrevivência. Todos nós fazemos isso. Transformar isso em uma carreira é uma bênção. Desde uma criança que aprendeu a sorrir e seguir em frente diante do desespero… até um estudante enfrentando dificuldade, buscando, experimentando e se torturando nas aulas de atuação – ou ambos – aprendemos conforme avançamos. E há diferentes caminhos para chegar aqui. Esta é uma indústria de excluídos”, disse.
A atriz também acrescentou que encontrou uma forte conexão com sua personagem em “The Last Showgirl”, filme que lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro.
“Ser artista é solitário, isolado e cheio de segredos. Já passei por isso. Já fui objetificada em alguns momentos e descartada. Cometi erros, me reinventei inúmeras vezes. E também desisti – mas descobri que, quando achei que era o fim, era na verdade um novo começo.”
Pamela acredita que o filme expõe as dificuldades do universo artístico: “A personagem Shelly carrega todos esses sentimentos, esperanças e desejos. Ela encontrou sua vocação, seu propósito e sua maneira de lidar com a vida – e tudo isso está sendo arrancado dela. Ninguém entende isso melhor do que um artista, que compreende o elemento de ‘vida e morte’ de ser visto, ouvido e, essencialmente, amado.”
Recentemente, a artista declarou que apenas “mostrou a superfície” de seu total potencial.
“Sinto que isso é apenas o começo da minha carreira. Quando fui para casa, pensei: ‘Acho que nunca vou conseguir fazer ou ser tudo o que sou capaz’. Acho que realmente vou f**** com tudo. Tanto faz. Vou dar um jeito’. Mas então consegui esse papel e pensei que não tinha nada a perder. Esse pode ser o único filme que eu vou fazer na vida, mas sei que sou capaz de mais, e foi isso que me impulsionou. Mas sinto que apenas comecei a arranhar a superfície.”