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Mundo Panamá recua, se afasta da China e Estados Unidos comemoraram; Trump diz ainda não estar “feliz”, mas admite concessões

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O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, comemorou a decisão e afirmou que a medida é "um grande passo à frente". (Foto: Reprodução)

O Panamá decidiu recuar e anunciou que não irá mais participar do plano global de infraestrutura da China, o chamado Cinturão e Rota, nessa segunda-feira (3). O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, comemorou a decisão e afirmou que a medida é “um grande passo à frente” para estreitar os laços entre o governo americano e o panamenho.

Esse recuo marca uma importante reviravolta nas relações entre o Panamá e a China, especialmente considerando que o país havia inicialmente aderido a essa iniciativa de grande escala com a esperança de atrair mais investimentos e melhorar sua infraestrutura.

Após conversas com Rubio, que visitou o país em sua primeira viagem oficial, o presidente do Panamá, José Raul Mulino, disse que o amplo acordo de seu país para contribuir com a Iniciativa do Cinturão e Rota não será renovado e ainda pode ser rescindido antecipadamente, o que significa que o Panamá buscará alternativas ao apoio chinês.

O acordo, que havia sido firmado anteriormente, expiraria dentro de dois a três anos, mas o governo panamenho tomou a decisão de não seguir com a renovação, sinalizando que está alinhando mais estreitamente suas políticas exteriores com os Estados Unidos.

Mulino, que vinha rebatendo as ameaças do presidente americano, Donald Trump, em relação ao Canal do Panamá, não deu mais detalhes de quais serão os próximos passos, deixando em aberto como o país irá lidar com as negociações no futuro. Ele fez questão de destacar que, embora o Panamá busque diversificar seus aliados, a decisão reflete as novas dinâmicas políticas e geopolíticas da região.

“O anúncio do presidente @JoseRaulMulino, de que o Panamá permitirá que sua participação na Iniciativa do Cinturão e Rota do PCC expire, é um grande passo à frente para as relações EUA-Panamá. Um Canal do Panamá livre é outro exemplo da liderança do @POTUS para proteger nossa segurança nacional e proporcionar prosperidade ao povo americano”, postou Rubio, elogiando o presidente americano, Donald Trump, no X.

A jornalistas, nessa segunda, Trump também comentou a decisão. Disse que ainda não está “feliz”, mas admitiu que o Panamá já concordou em “algumas coisas” e que tem uma ligação marcada com autoridades panamenhas para sexta-feira (7). O presidente americano, com seu estilo característico, não escondeu sua satisfação com a mudança de postura do Panamá, mas deixou claro que negociações adicionais serão necessárias.

Na ONU, o embaixador chinês Fu Cong disse lamentar a decisão do Panamá e ponderou que, apesar do discurso de alguns políticos americanos, acredita que “EUA e China podem trabalhar juntos em muitas coisas” e alertou: “Há muito em jogo. Algumas reações impulsivas precisam parar e elas não são justificadas”. A fala de Fu reflete as tensões entre as grandes potências e destaca as complexidades envolvidas nas relações internacionais.

Nessa segunda, após impor tarifas de 10% sobre a importação de produtos chineses, Trump ainda afirmou que pode aumentar as tarifas e que deve conversar com o governo de Xi Jinping nas próximas 24 horas, continuando com sua estratégia de pressão econômica sobre a China.

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