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Por Redação O Sul | 15 de julho de 2022
Vinte e quatro milhões de crianças perderam a primeira dose contra o sarampo no mundo em 2021
Foto: Myke Sena/MSA OMS (Organização Mundial da Saúde) e o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) informaram, na quinta-feira (14), que 18 milhões de crianças no mundo não receberam uma única vacina em 2021. Segundo as entidades, esse foi o maior retrocesso contínuo na vacinação infantil em 29 anos.
A OMS e o Unicef relataram que era esperado que o ano passado fosse de recuperação, com programas de imunização pelo mundo contornando as baixas taxas de vacinação reportadas no primeiro ano da pandemia.
Contudo, segundo os novos dados, o que se viu foi que a maioria dos países teve quedas nas taxas de vacinação infantil no ano passado. No mundo todo, cerca de 25 milhões de crianças perderam uma ou mais doses da vacina DTP, que protege contra tétano, difteria e coqueluche. Desse total, cerca de 18 milhões não receberam ao menos a primeira dose do imunizante.
“Esse é um alerta vermelho para a saúde infantil. Estamos testemunhando a maior queda sustentada na imunização de crianças em uma geração. As consequências serão mensuradas em vidas”, disse a diretora-executiva do Unicef, Catherine Russell.
Vinte e quatro milhões de crianças perderam a primeira dose contra o sarampo no mundo em 2021, o maior índice desde 2008. Outras 14,7 milhões não receberam a segunda dose.