Uma pesquisa inédita da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que será divulgada hoje, revela que 14% das empresas do setor no Brasil utilizam gás natural no processo produtivo. Os dois principais motivos citados para a empresa não usar gás natural foram a falta de adequação aos processos e a falta de acesso ou fornecimento do insumo – a Coluna tem citado o assunto, em especial a redução da oferta pela Bolívia e a falta de dutos que podem ligar o campo de vaca muerta, na Argentina, ao Brasil, se houver negócio bilateral. Segundo o levantamento da CNI, o aumento do uso do gás natural está nos planos de 9% das indústrias. Já 21% delas informaram que a intenção é manter o uso, e 11% planejam reduzir. As duas fontes alternativas mais mencionadas em caso de substituição foram energia elétrica (31%) e energia solar (11%).
Tão perto, tão longe
Quando o cenário não vai bem, Lula da Silva sabe, demora a agir para preservar amigos e não perder laços. Não será diferente no fim do ano. A articulação política está travada. Haverá trocas no Palácio e na Câmara dos Deputados. É certo que, perto de sua porta, haverá um ministro não-petista. Os nomes à mesa são do PSD do poderoso Gilberto Kassab e até do Progressista – ainda bolsonarista, mas de portas abertas para um diálogo
Meia-volta volver
Um caso constrangedor passou batido no Senado, mas ainda rende críticas entre diplomatas. No último dia 11, a Comissão de Relações Exteriores do Senado realizou audiência para discutir a Rodovia Binacional Brasil-Bolívia. Um dos convidados, o embaixador boliviano Horacio Pardo, foi barrado pela Polícia Legislativa, virou as costas e voltou para casa.
Safra na Conab
Preservado da degola, o presidente da Conab, Edegar Pretto, petista raiz, correu para se blindar depois do escandaloso leilão do arroz. Conversou com os ministros Rui Costa e Alexandre Padilha para retirar o Plano Safra do Ministério da Agricultura e levá-lo para a companhia. Seu principal argumento é o de que mais de 80% dos técnicos que entendem do assunto estão alocados na empresa, o que facilitaria a operação do Plano.
Trabalho em SP
A “valorização do trabalho humano” na cidade de São Paulo cresceu 29,12% nos últimos cinco anos. De 388 pontos, em 2019, para 501. Os números são do mais recente relatório do Índice do Capitalismo Humanista (ICapH) – que, entre outros fatores, afere a satisfação da população com as condições de trabalho e a dignidade profissional. O IcapH é amparado em Lei (17.481), para nortear a prefeitura em políticas públicas.
App do marceneiro
O mercado está a cada dia mais antenado à internet das coisas e interface tecnológica com seus fornecedores. A tradicional Leo Madeiras vai lançar a LeoMob, em parceria com a ProMob, plataforma que vai ajudar marceneiros a projetar espaços em 3D em mais de 500 padrões de MDF, auxiliando também na compra do material, cortes pré-definidos e no preço de venda.