O papa Francisco prestou homenagem aos pais e mães que “fogem das guerras”, que “são rejeitados nos confins da Europa”, qualificando-os de “heróis” pela coragem demonstrada para encarar as dificuldades.
“Penso em muitos pais, muitas mães, muitas famílias que fogem das guerras, que são empurradas para as fronteiras da Europa e não só, e que vivem em situações de dor, injustiça e que ninguém as leva a sério”, admitiu o papa.
“Queria dizer a estes pais, estas mães, que para mim são heróis, porque vejo neles a coragem de quem arrisca a vida por amor a seus filhos, por amor à sua família”, acrescentou.
O pontífice argentino, de 85 anos, voltou a fazer um apelo pela acolhida dos migrantes e solicitantes de asilo. “Sinto-me muito próximo do drama destas famílias, destes pais e destas mães que estão vivendo uma dificuldade particular, agravada sobretudo por causa da pandemia”, admitiu.
“Não acho que seja um sofrimento fácil de enfrentar o de não conseguir dar o pão aos próprios filhos e sentir sobre si a responsabilidade da vida dos demais. Neste sentido, minha oração, minha proximidade e também todo o apoio da Igreja é para estas pessoas, para estes últimos”, reiterou.