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Mundo Papa fará na Páscoa a primeira aparição pública após alta hospitalar

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O pontífice de 88 anos teve alta no último domingo após cinco semanas de internação

Foto: Reprodução
O pontífice de 88 anos teve alta no último domingo após cinco semanas de internação. (Foto: Reprodução de TV)

O Vaticano anunciou que papa Francisco já tem data para fazer sua primeira aparição pública após sua saída do hospital: será no domingo de Páscoa, dia 20 de abril.

O pontífice de 88 anos, que teve alta no último domingo (23), após cinco semanas de internação por causa de uma pneumonia, pronunciará a tradicional bênção “urbi et orbi” na praça de São Pedro.

No comunicado, a Santa Sé confirmou o calendário das celebrações litúrgicas para a Semana Santa, como a Via-Crucis no Coliseu de Roma, mas não revelou quem presidirá os atos. Francisco pode delegar a celebração de missas e cerimônias a cardeais e outros sacerdotes da Igreja.

O serviço de imprensa do Vaticano também afirmou que a presença do papa durante a Semana Santa será decidida de acordo com a evolução de sua saúde “nas próximas semanas” e manteve a data de canonização do beato italiano Carlo Acutis (1991-2006) para 27 de abril, sem confirmar se o papa participará da cerimônia.

Após cinco semanas de hospitalização em Roma, Francisco retornou no domingo ao Vaticano, onde continua sua recuperação de pelo menos dois meses, com terapias de reeducação motora e respiratória, e sem atividades públicas.

A saúde frágil do pontífice, que foi visto debilitado e com voz trêmula ao sair do hospital Gemelli, provocou dúvidas entre os fiéis sobre sua presença nos atos da Páscoa, a festa mais importante do ano para os católicos.

Esta semana, em entrevista a um jornal italiano, o chefe da equipe médica que cuidou do papa revelou que ele esteve à beira da morte em duas ocasiões e que a interrupção do tratamento chegou a ser considerada.

Sergio Alfieri, que esteve ao lado do papa pelos 38 dias de internação até a alta no último domingo, contou que o momento mais crítico ocorreu no dia 28 de fevereiro, quando Francisco teve uma grande piora em seu estado de saúde.

“Foi o pior momento. Pela primeira vez vi lágrimas nos olhos de algumas pessoas ao seu redor. Pessoas que, percebi durante esse período de internação, o amam sinceramente, como um pai. Estávamos todos cientes de que a situação havia piorado ainda mais e que havia um risco real de que ele não sobrevivesse”, relembrou.

Segundo Alfieri, o pontífice, que estava consciente todo tempo, sabia que estava mal e falou: “Está ruim”.

“Mesmo quando sua condição piorou, ele estava totalmente consciente. Aquela noite foi terrível. Ele sabia, assim como nós, que talvez não sobrevivesse àquela noite. Vimos que estava sofrendo. Mas desde o primeiro dia ele nos pediu para lhe contar a verdade. Nunca nada foi modificado ou omitido”, afirmou.

Na ocasião, disse o médico, foi Massimiliano Strappetti, assistente pessoal que o pontífice deixou responsável por todas as decisões sobre sua saúde, que decidiu tentar de tudo para salvá-lo apesar do risco de novas complicações:

“Tivemos que escolher entre parar e deixá-lo ir, ou forçá-lo e tentar todos os medicamentos e terapias possíveis, correndo o risco muito alto de danificar outros órgãos. E no final nós tomamos esse caminho. Massimiliano Strappetti disse: ‘Tente de tudo, não desista’. Foi o que todos nós pensamos também. E ninguém desistiu”.

De acordo com Alfieri, houve um segundo momento em que Francisco correu grande risco, quando o papa broncoaspirou enquanto se alimentava.

“Foi o segundo momento realmente crítico (…). Posso dizer que duas vezes a situação foi perdida e então aconteceu como um milagre”, comemorou.

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