O papa Francisco visitou nesta sexta-feira (29) os campos de concentração nazistas de Auschwitz e Birkenau, na Polônia, onde foram exterminados milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Logo após a sua chegada, ele foi levado em um pequeno carro elétrico ao bloco 11 para visitar as celas subterrâneas onde ficavam os prisioneiros para que morressem de fome e sede.
O pontífice parou para rezar no pátio onde eram chamados os condenados à morte e onde o sacerdote polonês Maximiliano Kolbe se ofereceu para morrer em troca de um pai de família. Em espanhol, Francisco escreveu uma mensagem no “Livro de Honra” às vítimas: “Senhor, tende piedade do teu povo! Senhor, perdoa tanta crueldade”.
O papa ainda encontrou um grupo de sobreviventes do Holocausto, em um momento repleto de emoção, com troca de abraços e de algumas palavras. Um dos sobreviventes deu de presente para o pontífice uma pequena vela, que o argentino acendeu em frente ao chamado “muro do fuzilamento”.