Sábado, 23 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 15 de junho de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A Comissão de Ética depois de oito meses admitiu a cassação do presidente da Câmara Eduardo Cunha. Ele vai recorrer. Será cassado naquele plenário? Impossível a política brasileira descer mais o nível. Já alcançou o fundo do fundo do poço de lama, mentiras, chantagens, intrigas, corrupção, vassalagem e outros quetais.
O Janot pede a prisão de Sarney, Jucá e Renan. Zavascki diz não. Renan pode aceitar um pedido de impeachment contra Janot. Temer ordena silencio no Palácio do Planalto sobre a cassação de Cunha. Janot diz que os cargos para o PSDB se destinam a prejudicar a Lava Jato. Lula foi entregue de bandeja para o Moro, que também decidirá o destino de Cunha? E assim vai o enredo dessa novela pornográfica que se desenrola ou se enrola em Brasília?
Enquanto isso no mundo real, aqui na planície onde lutamos todos os dias pela sobrevivência os índices de violência atingem números insuportáveis. Alunos do curso de engenharia da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) produziram e instalaram placas alertando para o risco de furtos e assaltos nas cercanias do campus central da universidade, no centro de Porto Alegre.
Além do modelo com o aviso “Atenção: evite andar com o celular na mão. Zona de assaltos”. Instalaram o que está sendo apelidado de “assaltômetro” que contabiliza quantos dias os alunos do campus estão livres dos furtos. O levantamento, respondido por 150 estudantes, determinou o horário de maior índice de assaltos e tentativas de assalto, entre as 17h e as 20h.
“Ao mesmo tempo descobrimos que 77,3% dos que responderam à pesquisa não registram boletim de ocorrência na polícia como um sentimento de descrédito, mas que 91,3 % quer mais policiamento na área”, revela a pesquisa. A Brigada recebeu os alunos mas, disse que não tem efetivo para dar segurança na área. Aliás, a área de insegurança consiste em todo o território gaúcho.
Depois do estupro coletivo no Rio de Janeiro não há dia em que não se tenha outro relato de crime idêntico. Ontem soubemos que um menino de nove anos de idade, portador de necessidades especiais, usando uma cadeira de rodas para se locomover, teria sido estuprado por outras crianças da Escola Municipal Gabriel Cavalcante, em Fortaleza/CE. De acordo com uma reportagem do ‘Estado de São Paulo” a Delegacia Especializada no Combate à Exploração da Criança e dos Adolescente está à frente das investigações sobre o caso. O estupro coletivo teria ocorrido no dia 06 desse mês.
A suspeita é que cinco crianças entre 9 e 11 anos tenham abusado sexualmente do deficiente. Um menino segurou a boca da criança para ela não gritar, enquanto os outros realizaram os atos sexuais. Os pais informaram o caso para a diretora da escola, que não teria acreditado na situação.
Agora a ordem do dia é falar sobre a “cultura do estupro”, duvido que isso mude apenas com frases de efeito, ou já esquecemos, do caso daquela estagiária de um importante escritório de advocacia de São Paulo que em 2013 teria cometido suicídio depois de ter sido estuprada supostamente pelos colegas? Não existe uma cultura do estupro. Aqui a cultura destrutiva é de não punição. Todo mundo sabe que “não dá nada”. Só os P.P.P. povoam nossas prisões fétidas e corruptas! O resto é papo furado!
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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