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Para descomplicar

Em outubro de 1984, Tancredo Neves tinha vitória garantida na eleição indireta para a Presidência da República. (Foto: Reprodução)

Empresários começarão a pressionar o Congresso Nacional, nos próximos dias, para que a reforma tributária seja acelerada, passando à frente do pacto federativo. Entidades representativas da sociedade deveriam se unir ao esforço. A população sabe que a carga de impostos é desproporcionalmente elevada, quando comparada com os serviços públicos prestados.

Entre as reivindicações do setor produtivo está também a diminuição das exorbitantes exigências burocráticas. O custo é alto e sem fundamento. Apenas mantém ocupada parte da máquina administrativa.

Baixou a categoria

Em 2015, economistas liberais, entre os quais Persio Arida e Elena Landau, formaram o grupo Livres. Procuraram um partido para se hospedar e chegaram ao PSL, que era nanico há quatro anos. O Livres tornou-se independente no ano passado. Hoje, é presidido pelo empresário Paulo Gontijo. Chocado, define a briga no seu ex-partido: “Trata-se de uma novela mexicana de segunda divisão.”

Diz tudo

O editorial do jornal O Estado de São Paulo, ontem, resume o dramalhão do PSL: “Toda essa luta fratricida ocorreu a menos de uma semana de o Senado retomar a votação da reforma da Previdência. Esqueceram-se do País?”.

Há os que caem no conto

Nas campanhas eleitorais do próximo ano, veremos candidatos fingindo que conhecem tudo sobre orçamento, contabilidade pública e legislação. Como participantes de campeonatos de demagogia, vão caprichar em promessas irrealizáveis.

Já é tarde

Iniciadas as gestões, os eleitores percebem que os paraísos desenhados por candidatos nos programas de propaganda em 2018 não passam de castelos no ar.

Faltando um ano

Partidos começam a projetar as campanhas de 2020. Se forem sem subterfúgios e camuflagens, assumindo a responsabilidade pelo que vão propor, os eleitores escaldados abrirão novo crédito de confiança.

Há chance

O governo federal quer passar o Trensurb adiante e cogita oferecer a um grupo chinês, que assumirá o metrô de São Paulo.

Não é mais o mesmo

As assembleias do Orçamento Participativo vão perdendo força. Ontem, no bairro Mário Quintana, havia mais funcionários da Prefeitura de Porto Alegre do que interessados em sugerir obras. Sabem que o caixa anda vazio e cansaram de esperar.

Chance

Ninguém pensou em tirar licença e quem pôde voltou a exercer o mandato na Câmara Municipal de Porto Alegre. Cada vereador terá 1 milhão de reais para emendas no orçamento de 2020, distribuindo como melhor convier. Em ano eleitoral é um presentão.

Distância prejudicial

Neste momento, os orçamentos municipais estão nas Câmaras e do Estado, na Assembleia Legislativa. Circulam de mesa em mesa, mas entidades representativas da sociedade não se interessam em, pelo menos, folhear os documentos.

Iniciativa exemplar

Inicia-se hoje e irá até sexta-feira o 30º Raízes de Santo Antônio da Patrulha. Serão seis dias de atividades, resgatando a história do município que está entre os quatro mais antigos do Rio Grande do Sul. Participarão representantes de 77 municípios que se desmembraram de Santo Antônio. Após o encerramento, será redigido e publicado um livro com os registros da memória de gerações.

Avanço da oposição

Em outubro de 1984, faltando três meses para a decisão do Colégio Eleitoral sobre o futuro presidente da República, o candidato indireto da Aliança Democrática, Tancredo Neves, levava nítida vantagem sobre o adversário Paulo Maluf, do PDS. Prova disso era o apoio de 16 dos 23 governadores. Além da adesão de todos os chefes de executivos estaduais, sendo nove do MDB e um do PDT, Tancredo tinha garantido apoio de seis governadores do PDS.

Em grande quantidade

Está aberta na política brasileira a temporada dos termocéfalos. A palavra, de origem espanhola, identifica pessoa de cabeça quente que não mede as consequências do que fala.

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