Sexta-feira, 15 de novembro de 2024
Por adm | 4 de janeiro de 2020
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O governo do Estado tem sido aconselhado a não convocar de forma extraordinária a Assembleia Legislativa, no final de janeiro, para votar modificações no plano de carreira do magistério. Por ainda estar no período de recesso, deputados poderão se ausentar das sessões para não se comprometer com o assunto. Justificarão que programaram viagens durante o recesso.
Para não correr riscos, deixar a votação para o reinício das atividades, em fevereiro, será decisão de bom senso.
Diferença brutal
Esta coluna insiste: faltam placares eletrônicos para serem instalados nas praças das principais cidades, mostrando o total arrecadado em tributos estaduais e o percentual investido em obras públicas. Vai provocar indignação.
Efeito reduzido
Entre vários alertas sobre a situação financeira catastrófica do Estado, um foi dado por Aod Cunha, em janeiro de 2007, logo após assumir a Secretaria da Fazenda:
“As ações de redução de despesas anunciadas serão somente emergenciais e insuficientes para conter as dimensões do déficit.”
Poucos acreditaram, achando que nunca faltaria dinheiro no caixa.
De chorar
A situação financeira do governo do Estado, daqui para frente, poderá ser o enredo de uma novela intitulada Caldeirão de Incertezas. Com longos e empobrecidos capítulos.
Causa e consequência
A cada começo de ano lembramos Luiz de Camões, autor da célebre frase: o fraco rei torna fraca a forte gente.
Deve, não nega e não paga
As bancadas do PT e do PSol na Assembleia Legislativa prestam um serviço quando tocam o despertador, durante sessões plenárias, para cobrar o ressarcimento da Lei Kandir, que a União teima em empurrar com a barriga. Nem decisão do Supremo Tribunal Federal, favorável aos Estados, ajudou. Qual é mesmo a instância acima do STF?
Chamas vão aumentar
O desentendimento entre a vereadora Monica Leal e o prefeito Nelson Marchezan Júnior recém está na fase inicial.
Conversa para enganar
Executivo e Congresso, a 4 de janeiro de 1995, fecharam acordo, limitando os salários de dirigentes de centenas de estatais. Muitos perderiam vantagens. Nenhum poderia ganhar mais do que ministro de Estado.
Depois dos aplausos, não tiveram a coragem de transformar a medida em lei. Passado algum tempo, voltou tudo ao que era antes e nós sustentando. É por esse e outros motivos que o país quebrou.
Teve mais
O governo federal, a 4 de janeiro de 1991, anunciou que pagaria em dinheiro somente 10 por cento do débito das empresas estatais com o setor privado, avaliado em 6 bilhões de dólares. O resto seria reescalonado a longo prazo ou convertido em debêntures das próprias empresas.
Quer dizer, além de estarem quebradas, as estatais queriam fazer o mesmo com a iniciativa privada.
Voando baixo
Conclusão ao final do primeiro ano de gestões em muitas prefeituras: houve iniciativas valiosas e escassas decisões.
É tradicional
Entidades representativas de setores da produção, que não dependem de isenções fiscais do governo, deveriam ter a coragem de promover um concurso sobre o tema O Rio Grande do Sul que poderia ser e não é.
Saíram
Este será o ano da torcida dos suplentes. Em 2016, elegeram-se e deixaram a Câmara 21 deputados federais: 17 assumiram como prefeitos e quatro como vice-prefeitos. Foram seis do PMDB; quatro do PSDB; dois do PP; dois do PT; dois do PTB; dois do PR; um do DEM; um do PRB e um do PTN.
Conhecemos
Manchete do jornal Clarin, de Buenos Aires: “Argentina começará 2020 com missão do FMI no país.”
O Brasil passou anos repetindo a situação ameaçadora. O mandachuva do Fundo vinha ao Ministério da Fazenda, deitava e rolava.
Provocador
O presidente Donald Trump disse ontem que “o Irã nunca ganhou uma guerra”. A oposição norte-americana precisa com urgência ir ao seu encontro, acompanhada de um médico, para tirar a temperatura. Diagnóstico antecipado: febre intermitente da imaturidade. Leva ao delírio.
É tradicional
Com as campanhas eleitorais serão abertas também as feiras de vaidades.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.