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Para o Congresso, conselho acaba pacto federativo

(Foto: Divulgação)

Deputados e senadores reagem à aprovação, na reforma tributária, à criação de um Conselho Federativo para controlar e distribuir impostos como IBS, junção dos municipais ISS ao ICMS. Para os parlamentares, é o governo Lula usurpando atribuições do Poder Legislativo. O deputado Evair Melo (PP-ES) vê o fim do Pacto Federativo: “Estamos vendo, pauta após pauta, o governo desmantelar a Constituição e transformar o regime democrático em Estado comunista”, afirmou.

Conselho ditador
Para Jorge Seif (PL-SC), estados e municípios estarão “subjugados a um conselho que vai ser utilizado politicamente para escravizá-los”.

Prefeito para quê?
“Governadores e prefeitos terão que pedir a benção para o governo”, diz o senador catarinense. “Essa Reforma foi para atender lobbies”.

Modelito Venezuela
O senador Magno Malta (PL-ES) identificou a inspiração petita: “Hugo Chávez também aprovou isso na Venezuela, que vive essa desgraça”.

Regime consolidado
Para Malta, o Senado brasileiro aprovou “a consolidação do regime comunista” e não uma reforma tributária.

Estatal italiana administra Enel-SP à distância
Alvo de criticas e investigada na CPI da Enel, da Assembleia de São Paulo, em razão do apagão da semana passada, a distribuidora de energia da maior cidade do continente experimenta do próprio veneno: o modelo de gestão da estatal italiana de mesmo nome, que arrematou o controle da antiga Eletropaulo. A gestão estatal italiana é ineficiente, centralizando em Roma decisões da Enel de São Paulo, operacionais e estratégicas, e negando autonomia ao presidente brasileiro Max Lins.

Eles não se adéquam
Desde que assumiram a empresa, os italianos não se adéquam ao Brasil e subestimam a regulação e as necessidades de investimento.

Mãos atadas
A escolha do pernambucano Max Xavier Lins, em 2018, caiu bem no setor elétrico, onde tem conceito positivo, mas tem as mãos atadas.

Apagão maroto
Lins tem tido pouca sorte: no dia marcado para seu depoimento na CPI, um estranho apagão tornou o clima ainda mais hostil entre deputados.

Ódio racial sem fim
Recebido com pompa por Lula e alçado à fama pela mídia ativista, Hasan Rabee exaltou atos terroristas nas redes sociais. Em um post, disse achar ser “o momento certo para explodir ônibus em Israel”.

Não surpreende
Impressiona, mas não surpreende, a atitude do governo do ex-presidiário Lula (PT) de não demitir qualquer dos personagens flagrados estendendo tapete vermelho à “primeira-dama do tráfico”, no Ministério da Justiça e no Ministério dos Direitos Humanos.

Motivo para celebrar
“O DF tem a menor taxa de analfabetismo do país. Isso demonstra que nossos investimentos e compromisso com a educação estão trazendo resultados e seguem firmes”, disse a vice-governadora Celina Leão.

Nada a preservar
Lula não demitiu Flávio Dino, que não se importa com reuniões da “dama do tráfico” em sua repartição, nem ele se demitiu para preservar o presidente e o governo. Talvez porque nada resta a preservar.

Câmara reage
O tour da “dama do tráfico” pelo Ministério da Justiça rendeu dores de cabeça a Flávio Dino. Após 24h do passeio, a Câmara acumulou quatro pedidos de informação e sete pedidos de convocação do ministro.

Futuro, nem pensar
Perguntada se o marido Geraldo Alckmin (PSB) poderá disputar a presidência da República, a segunda-dama Lu Alckmin preferiu ficar em cima do muro: “É viver o presente”, disse, evitando o futuro.

Lula disse bobagens
O presidente Lula segue dando bola fora no conflito Israel-Hamas. A Confederação Israelita do Brasil rebateu a fala que equiparou o País aos terroristas. Classificou a asneira como “equivocada e perigosa”.

Marina na CPI
Marina Silva (Meio Ambiente) será interrogada na próxima semana pela CPI das ONGs. Senadores querem ouvir da ministra sobre a atuação de organizações não-governamentais picaretas na região amazônica.

Pensando bem…
…reforma “importantíssima” no Brasil sem feriado, não é reforma.

PODER SEM PUDOR

Na retranca
Na campanha “Diretas já”, em 1983, celebridades aderiam à causa sem problemas. Exceto Pelé, que se manteve reticente até declarar apoio, de repente. Foi logo após o então presidente João Figueiredo convidar Xuxa, com quem Pelé brigara, para uma visita ao Planalto. Governador de Minas, Tancredo Neves tentava entender o comportamento retranqueiro do “rei”: “Uai, o Pelé agora está jogando no gol?”

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

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