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Política Para o líder do PT na Câmara, deputados que assinaram urgência para o projeto de anistia decidiram romper com o governo

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Deputado reclamou de partidos da base aliada do governo Lula por terem assinado votação de urgência da proposta. (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

Líder do PT na Câmara dos Deputados, o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) criticou os deputados da base aliada do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que assinaram a urgência do projeto de lei que concede anistia aqueles envolvidos na tentativa de golpe de estado e nos ataques do 8 de janeiro de 2023. A fala foi dada em entrevista ao programa Estúdio i, da GloboNews.

Segundo Lindbergh, o governo tem que chamar os deputados e cobrá-los. Para o líder petista, o parlamentar que assinou o projeto “está se associando a um projeto criminoso de rasgar a Constituição para tentar uma anistia de toda força para o Bolsonaro”.

“Não é o governo que está retaliando, é o deputado que está fazendo opção de romper com o governo. Não é razoável o governo aceitar alguém que queira anistiar quem tentou matar o Lula”, afirmou Lindbergh ao acusar os deputados de “oportunismo”.

O deputado já reclamou abertamente de partidos da base aliada do governo Lula que assinaram a urgência para se votar a proposta. Os apoios destes partidos correspondem a mais da metade das assinaturas obtidas.

A maioria dos apoios na Câmara vem de União, PSD, MDB, PP e Republicanos, que possuem cargos no governo: União Brasil (37 assinaturas), PSD (23), MDB (21), Republicanos (25) e PP (34) têm contribuído para dar fôlego à discussão.

O deputado afirmou que o partido não é contra prisão domiciliar para envolvidos no 8 de janeiro, mas defende pena para os mandantes da tentativa de golpe de estado e que as decisões venham do Supremo Tribunal Federal, não da Câmara.

Sem mudanças

Segundo ele, o fato de o PL ter protocolado o pedido de urgência não muda a discussão e não necessariamente significa que a anistia está mais próxima para quem foi ou for condenado pela tentativa de golpe de estado e pelo 8 de janeiro.

“Isso não muda rigorosamente nada. Eles estão dando como fato que conseguir as assinaturas, significa que o projeto será pautado. Isso é falso. Sabe quantos projetos têm aqui [na Câmara] com assinaturas para requerimento de urgências? 2.245. Agora, temos 2.246”, afirmou o líder do PT na Câmara.

O deputado afirmou que considera difícil o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), colocar a urgência do projeto para votação. “Estou convencido de que o Hugo Motta não vai colocar este projeto para votar. Tem muita gente que vai entrar com requerimento de retirada de assinatura”, disse.

Na última quarta-feira (9), o presidente da Câmara se reuniu com Jair Bolsonaro, principal defensor do projeto. Na oportunidade, o ex-presidente manifestou confiança de que, caso o requerimento de urgência atingisse as assinaturas necessárias, Motta o colocaria em discussão.

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