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Economia Para seis em cada dez empresas, efeitos negativos da pandemia foram menores na segunda quinzena de julho, diz IBGE

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Houve melhora na percepção dos empresários diante do avanço da reabertura do comércio e serviço entre a primeira e a segunda quinzena do mês

Foto: Agência Brasil
Houve melhora na percepção dos empresários diante do avanço da reabertura do comércio e serviço entre a primeira e a segunda quinzena do mês. (Foto: Agência Brasil)

Com o avanço da retomada das atividades econômicas no Brasil, os efeitos negativos da pandemia diminuíram na segunda quinzena de julho. É o que aponta um levantamento divulgado nesta quarta-feira (02) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

De acordo com a pesquisa, para 62,4% das empresas em funcionamento na segunda quinzena os efeitos da pandemia foram pequenos, inexistentes ou positivos. Na primeira quinzena do mês, este percentual chegava a 55,2%.

Segundo o IBGE, cerca de 200 mil empresas retomaram as atividades na comparação com a primeira quinzena de julho, chegando a 3 milhões o total de estabelecimentos em funcionamento na segunda metade do mês. Dentre elas, 37,5% perceberam impactos negativos decorrentes da crise do novo coronavírus em suas atividades, enquanto para 36,3% o impacto foi pequeno ou inexistente e para outros 26,1%, o efeito foi positivo.

“Isso [a melhora em relação aos efeitos da pandemia] já era esperado, pois, a medida em que aumenta o processo de flexibilização, as empresas passam a ter maiores receitas”, explicou o gerente da pesquisa, Flávio Magheli, que é coordenador de Pesquisas Conjunturais em Empresas do IBGE.

O IBGE destacou que a melhora da percepção foi percebida na maioria dos ramos de atividade. A percepção de impacto negativo foi maior entre as empresas de grande porte (37,8%), com mais de 500 funcionários, e entre as de pequeno porte, com até 49 funcionários, (37,6%). Já as empresas de pequeno porte, com menos de 49 funcionários, foram as que mais perceberam impactos pequenos ou inexistente (41,25%).

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