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Para vereadora Mônica Leal, recuperação do nome da avenida Castelo Branco “é uma luta pelo que é justo”

A proposição é da vereadora Mônica Leal, seguindo os passos de seu paí, o Cel. Pedro Américo Leal, pelo seu reconhecimento aos defensores da Pátria. (Foto: banco de dados/O Sul)

Por quatro votos a um, desembargadores da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça consideraram ilegal a lei que alterou o nome da Avenida Castelo Branco para Avenida da Legalidade e da Democracia. Com isso, a avenida volta a ter o nome anterior.

A sessão do TJ aconteceu na tarde desta quinta-feira (26), e julgou recurso impetrado por proposição da vereadora Mônica Leal, do Progressistas. Desde 2014 a vereadora, acompanhada de outros colegas, tem ingressado com recursos no Tribunal de Justiça, por considerar a lei ilegal. “Essa é uma luta pelo que é justo. A história não pode ser muda, nem para o bem e nem para o mal. O nome é uma lembrança de um tempo que já passou”, disse a vereadora Mônica Leal.

Segundo a vereadora, a lei do então vereador Pedro Ruas (PSOL) e da vereadora Fernanda Melchionna (PSOL) não tem validade porque foi feita pelo rito errado na Câmara Municipal, com número de votos inferior ao necessário para a aprovação. O projeto foi aprovado por maioria simples, como é requerido para a denominação normal de ruas. Mas, segundo o recurso, teria sido preciso dois terços do plenário (24 votos) — maioria qualificada, votação necessária para alterar nomes de logradouros. “Como legisladores temos que conhecer e respeitar os ritos da Casa”, concluiu a vereadora.

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