Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 20 de março de 2021
O Paraguai acumula 188.493 infecções e 3.620 mortes por Covid-19
Foto: ReproduçãoOutras 36 mil vacinas da AstraZeneca contra o coronavírus chegaram ao Paraguai nesta sexta-feira (19) por meio do mecanismo Covax da OMS (Organização Mundial da Saúde), verificou a AFP. As doses serão aplicadas aos profissionais de saúde, seguindo o plano oficial de vacinação, segundo as autoridades sanitárias.
O lote se soma às 20 mil vacinas da chinesa Sinovac doadas pelo Chile e às 4 mil Sputnik V compradas da Rússia, que permitirão imunizar 90% do pessoal médico e paramédico envolvido no combate à pandemia, afirmou o ministro da Saúde, Julio Borba.
Borba recebeu a entrega no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, na companhia do representante da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), Luis Escoto. “Até o final deste mês, esperamos outras 64 mil doses, para completar as 100 mil adquiridas pelo mecanismo da Organização Mundial da Saúde”, disse o ministro a jornalistas.
Por meio do sistema de compra em larga escala, o Paraguai planeja adquirir 4,3 milhões de vacinas, além de 1 milhão compradas do Fundo Russo de Investimentos, cuja chegada não tem data definida. Até a última atualização, antes da chegada nesta sexta deste lote da AstraZeneca, 12.442 profissionais de saúde já haviam sido imunizados.
Essa vacina “previne a doença do Sars-Cov-2 com 92% de eficácia e permite reduzir as formas graves. Sua aplicação foi aprovada para uso emergencial e em maiores de 18 anos”, informou o Ministério da Saúde do Paraguai em um boletim.
O texto esclarece que a EMA (Agência Europeia de Medicamentos) aprovou o uso de vacinas da AstraZeneca, “depois que alguns países europeus suspenderam a vacinação devido a casos suspeitos de trombose em uma pequena porcentagem dos vacinados”. “A agência reguladora confirmou que a vacina é eficaz e segura, após revisar as documentações mais recentes”, assinalou o órgão.
O Paraguai acumula 188.493 infecções e 3.620 mortes por Covid-19. O aumento dos casos provocou um colapso nos hospitais de referência e o governo estabeleceu as 20h como limite para todas as atividades noturnas em 24 cidades do país até 4 de abril.