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Mundo Paraguai segura impostos para criar 100 mil empregos na fronteira com o Brasil

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Em 2022, a indústria maquiladora alcançou recorde de US$ 1 bilhão em exportações.

Foto: Divulgação
Em 2022, a indústria maquiladora alcançou recorde de US$ 1 bilhão em exportações. (Foto: Divulgação)

O presidente do Paraguai, Santiago Peña, anunciou que irá segurar os impostos ao longo de seus cinco anos de mandato e que vai apostar na “indústria do emprego” como forma de fomento à economia.

O objetivo do mandatário é gerar 100 mil novos postos de trabalho próximos à fronteira com o Brasil. O Paraguai conta com 6,7 milhões de habitantes. A fala de Peña foi feita durante a inauguração da sétima edição da Maquila Expo, em Ciudad del Este, evento industrial e comercial que foi realizado no Paraguai entre os dias 4 e 6 de setembro.

Santiago Peña, economista e ex-ministro da Fazenda com passagem pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), destacou, ainda, que “não está interessado” em ampliar a arrecadação de impostos, considerando que o Paraguai não só tem estabilidade macroeconômica, mas também estabilidade tributária.

Por isso, os impostos não subirão dentro de cinco anos, disse Peña, sob aplausos do setor empresarial presente na cerimônia de abertura da exposição. Nesse sentido, o foco da nova gestão está na criação de emprego. Esta, na sua visão, é a melhor solução na área social que um país pode ter.

“De todas as indústrias que quero desenvolver, há uma em particular e é a indústria do emprego, gerando uma revolução onde o nosso único objetivo é gerar emprego”, acrescentou Peña.

A presidente da Câmara de Empresas Maquiladoras do Paraguai, Karina Daher, também destacou o potencial do setor como geração de empregos. De acordo com Karina, a atividade gera atualmente 25 mil empregos diretos e um total de 60 mil indiretos.

Em 2022, a indústria maquiladora alcançou recorde de US$ 1 bilhão em exportações e representa atualmente 10,4% do total das exportações do país.

Por fim, o presidente Santiago Peña destacou ainda a relevância das “maquiladoras”, empresas localizadas em regiões fronteiriças com o Brasil, possuem um “enorme potencial”. As maquiladoras são indústrias instaladas em Ciudad del Este e criadas para exportar produtos paraguaios para o Mercado Comum do Sul (Mercosul), em sua maioria para o Brasil, por meio de um sistema que concede incentivos fiscais.

As operações de maquila estão isentas de todo imposto ou taxa que afetar o processo, desde a importação de matérias-primas e insumos, fabricação dos produtos, até a exportação das mesmas, com inclusão do IVA (Imposto Sobre Valor Agregado). A Lei estabelece um único imposto, com uma alíquota de 1%, aplicada sobre o valor da fatura de serviços emitida pela maquiladora à matriz, sobre o valor da fatura de exportação quando os bens são vendidos diretamente ao cliente final da matriz (por sua conta e ordem). O tributo é aplicado sobre o valor que resultar maior.

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