Ícone do site Jornal O Sul

Paralimpíada 2024: Brasil fatura mais dez medalhas, chega a 23 e fica em terceiro no quadro geral

Carol Santiago é ouro nas Paralimpíadas. (Foto: Fotos: Silvio Ávila/CPB)

Puxado pelo atletismo e pela natação, o Brasil conquistou mais dez medalhas nesse sábado (31) e chegou a um total de 23, fechando o terceiro dia de disputa das Paralimpíadas de Paris 2024 em terceiro lugar no quadro geral, atrás de China e Grã-Bretanha. Os bons resultados na piscina, com dois ouros e uma prata, e na pista/campo, com cinco pódios, além de dois bronzes no tênis de mesa, mantêm o país nos trilhos rumo a um sonhado desempenho inédito nos Jogos e cumprem boa parte das projeções.

Até hoje a melhor colocação do Brasil nas Paralimpíadas foi o sétimo lugar, posição alcançada em Londres 2012 e Tóquio 2020. A meta estabelecida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) é melhorar essa colocação, até mesmo saltando para o top 5 no quadro geral. A projeção da entidade é que o Brasil supere também os recordes de medalhas e ouros, que até Paris são de 72 pódios e 22 ouros.

Na piscina, o dia começou com o brilho de Maria Carolina Santiago, que se igualou à velocista Ádria dos Santos como a maior medalhista de ouro brasileira em Paralimpíadas ao vencer os 100m costas da classe S12, para pessoas com deficiência visual. Foi a quarta medalha dourada nos Jogos da carreira nadadora, que de quebra ainda bateu o recorde das Américas com 1min08s23. Gabriel Araújo seguiu “amassando” e levou o segundo ouro em Paris ao vencer os 50m costas na classe S2, para atletas com deficiência físico-motor, com 50s93. Ainda teve prata para Wendell Belarmino nos 50m livre S11, para atletas com deficiência visual quase total ou total.

Embora a natação tenha garantido dois ouros, foi no Stade de France que os atletas brasileiros mais subiram ao pódio neste sábado. Destaque para uma dobradinha especial dos 400m T47, para atletas com amputação de braço: a veterana Fernanda Yara conseguiu o sonhado ouro 16 anos após sua primeira participação nas Paralimpíadas, e a novata Maria Clara Augusto estreou conquistando de cara um bronze. A prata de Thalita Simplício nos 400m T11 e os bronzes de Joeferson Marinho nos 100m T12 e de Cícero Nobre no lançamento de dardo F57 completaram o baile brasileiro nas pistas e no campo.

No tênis de mesa, o Brasil conquistou mais dois bronzes nas duplas no terceiro dia de disputa dos Jogos. Bruna Alexandre e Danielle Rauen ficaram em terceiro na classe 20, para atletas andantes, mesmo resultado de Claudio Massad e Luiz Manara na 18, também para andantes.

No taekwondo, Debora Menezes era considerada uma forte candidata a pódio na categoria K44 acima de 65kg, mas acabou sofrendo uma lesão e sendo derrotada na semifinal pela uzbeque Guljonoy Naimova. A brasileira ainda teve a chance de buscar o bronze, mas acabou superada pela marroquina Rajae Akermach.

Confira todas as medalhas do Brasil neste sábado

Maria Carolina Santiago (natação) – 100m costas S2 (ouro)
Gabriel Araújo (natação) – 50m costas S2 (ouro)
Fernanda Yara (atletismo) – 400m T47 (ouro)
Wendell Belarmino (natação) – 50m livre S11 (prata)
Thalita Simplício (atletismo) – 400m T11 (prata)
Bruna Alexandre e Danielle Rauen (tênis de mesa) – classe 20 (bronze)
Claudio Massad e Luiz Manara (tênis de mesa) – classe 18 (bronze)
Cícero Nobre (atletismo) – Lançamento de dardo F57 (bronze)
Joeferson Marinho (atletismo) – 100m T12 (bronze)
Maria Clara Augusto (atletismo) – 400m T47 (bronze)

Sair da versão mobile