A paralisação de servidores estaduais realizada nesta quinta-feira em várias regiões do Rio Grande do Sul causou a queda nas vendas do comércio em Porto Alegre. Ao menos 95% dos lojistas afirmaram que o fluxo de clientes diminuiu em razão dos protestos, segundo um levantamento feito pelo Sindilojas (Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre). Além disso, possivelmente em decorrência do temor da população, a pesquisa apontou que 60% dos comerciantes entrevistados relataram ter sofrido prejuízo financeiro por causa do movimento abaixo da média. A queda no percentual das vendas foi de 30%. No entanto, somente 5% declararam ter sofrido algum tipo de violência em seu estabelecimento, conforme o Sindilojas. Alguns lojistas também decidiram fechar mais cedo.
Transporte público foi afetado na capital gaúcha
A insegurança também afetou o transporte público na capital gaúcha. A Linha 376-Herdeiros ficou fora de circulação, nesta quinta-feira, sem previsão de retorno. A linha foi autuada pela EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação), que encaminhou processo contra a empresa de ônibus responsável.
A Herdeiros-376, que circula pela na Zona Leste de Porto Alegre, já havia suspendido o serviço em junho depois que um coletivo foi incendiado no Beco dos Cafunchos, no bairro Lomba do Pinheiro.
A partir das 17h, a linha T6 da Carris também passou a operar com restrição, por medida de segurança. O restante do transporte público funcionou normalmente, segundo a EPTC.
Foro do Alto Petrópolis fechou uma hora mais cedo
O Foro Regional do Alto Petrópolis, em Porto Alegre, encerrou uma hora mais cedo, às 17h, o expediente desta quinta-feira. “A medida foi solicitada pela supervisão do Foro em função das notícias de práticas de crimes no entorno do local, em dia marcado pela paralisação parcial das polícias civil e militar”, informou a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.