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Paris 2024: brasileiras ficam sem medalha na canoagem em velocidade nos Jogos Olímpicos

No último dia de competições da modalidade, Valdenice Conceição (D) terminou na 13ª colocação geral. (Foto: Miriam Jeske/COB)

As brasileiras Ana Paula Vergutz e Valdenice Conceição do Nascimento competiram nesse sábado (10) na canoagem em velocidade nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 e perderam as chances de conquistar uma medalha olímpica.

No último dia de competições da modalidade, Valdenice Conceição terminou na 13ª colocação geral. Em sua estreia olímpica, a atleta ficou na quinta posição, com o tempo de 46.62.

A participação de Valdenice em Paris 2024 já é um grande feito. A baiana de Iatacaré é a primeira brasileira a competir na canoa nos Jogos Olímpicos em toda história.

“Eu creio que a gente esteve no caminho certo. E muito feliz por estar representando o Brasil, representando a Bahia, representando a minha cidade, representando todos os que estavam torcendo por mim”, disse Valdenice. “Eu consegui chegar em Paris e estou muito orgulhosa e mostrar para as outras, né, que a gente não pode desistir do nosso sonho e independente do resultado de estar na final, medalha ou não, a gente tem que lutar pelo o nosso sonho e era a minha vontade de estar representando o Brasil e eu consegui, e com certeza todas elas podem conseguir também”, afirmou.

Já Ana Paula Vergutz, em sua segunda participação olímpica, se despediu de Paris 2024 com a oitava colocação nas semifinais do K1 500m.

A brasileira fechou a prova com o tempo de 1min54s19. Somente as seis primeiras avançavam para as finais A, B e C. A vencedora da bateria foi a búlgara Alida Dora Gazso, com 1min49s76.

A semifinal olímpica foi um resultado valorizado pela atleta de Cascavel (PR), que também destacou a importância da presença feminina na canoagem velocidade do Brasil nos Jogos de Paris.

“Eu queria ter saído melhor, mas acredito que hoje a prova foi um pouco melhor do que a eliminatória e as quartas. Então, tem que sair com a cabeça erguida e sabendo que eu fiz o melhor que eu podia. E vamos aí tentar fortalecer o caiaque feminino no Brasil pra gente ter melhores representantes futuramente. Acredito que com a nossa participação, a gente consegue colocar mais visibilidade no caiaque feminino e tentar incentivar os clubes a trabalharem com caiaque feminino e fazer um trabalho certinho. Eu acredito que assim futuramente a gente consiga colocar um K2 ou um K4 nos Jogos Olímpicos e representar bem o país”, observou Ana Paula.

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