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Paris 2024: Estados Unidos em primeiro no ranking de medalhas? Norte-americanos viram piada ao mudar critério de contagem

Por tradição, o Comitê Olímpico Internacional (COI) ranqueia os países pela quantidade de medalhas de ouro que ganham na Olimpíada. (Foto: Divulgação)

Por tradição, o Comitê Olímpico Internacional (COI) ranqueia os países pela quantidade de medalhas de ouro que ganham na Olimpíada. Portanto, no início da tarde dessa quinta-feira (1°) a China liderava o ranking mundial com 11 ouros. É assim para quase todo o mundo. Menos para os Estados Unidos, que decidiu inovar no critério de classificação e priorizar as medalhas gerais. Coincidência ou não, dessa forma o país ocupava o primeiro lugar por ter, até aquele momento, o total de 31.

No ranking do COI, porém, os EUA estava em quinto lugar até a tarde dessa quinta, com 6 ouros. Já de acordo com a NBC, emissora oficial da Olimpíada e detentora dos direitos globais de transmissão do evento para os Estados Unidos, o país norte-americano liderava, seguido respectivamente por França e China. Já na noite dessa quinta-feira, pelo ranking oficial, os EUA acabaram subindo para segundo lugar da tabela, com 9 medalhas de ouro, atrás da China que tinha 11 medalhas de ouro.

Contudo, ressalta-se que os EUA adotaram o critério oficial nas Olimpíadas de Pequim 2008, quando eles tinham mais medalhas de ouro. Na desvantagem, em Paris, os norte-americanos no entanto fazem diferente.

A situação, que não é novidade e já acontecia antes das Olimpíadas de Paris, virou piada justamente porque, até então, os Estados Unidos estão com um desempenho abaixo do projetado por analistas.

A questão é que este ano tem mais gente querendo pegar carona na vontade de se sobressair na tabela. O canal Euronews, por exemplo, passou a contar todas as medalhas de ouro dos países pertencentes à União Europeia, como se fossem um só. E aí eles passaram a liderar pela quantidade de medalhas de ouro.

História

Em outra frente, os Estados Unidos (EUA) é o país com o maior número de medalhas na história dos Jogos Olímpicos, com 2.646 medalhas até a edição anterior, de Tóquio 2020. Ao todo, são 1.066 medalhas de ouro, 836 de prata e 744 de bronze. O levantamento não leva em conta a Olimpíada de Paris 2024.

Os EUA são conhecidos por grandes nomes na delegação, como o maior medalhista olímpico de todos os tempos, o nadador Michael Phelps, e a ginasta Simone Biles.

Só Phelps tem 28 medalhas olímpicas: 23 de ouro, três de prata e duas de bronze, segundo dados do Centro de Estudos Olímpicos. Já Biles possui sete medalhas, sendo quatro de ouro, uma de prata e duas de bronze. Os dados são referentes até os Jogos de Tóquio 2020 – ou seja, aumentará ainda mais quando somar as conquistadas em Paris.

Na sequência do ranking, depois dos Estados Unidos, está a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), com 1.010 medalhas. O Brasil aparece somente no fim da lista dos 30 países com mais pódios, ocupando o 28º lugar.

Para se ter ideia da dimensão da quantidade de pódios dos americanos, o Time Brasil — líder do ranking na América do Sul — possui 150 medalhas, o que equivale a cerca de apenas 5% das medalhas do comitê americano. O Brasil tem 37 medalhas de ouro, 42 medalhas de prata e 71 de bronze. As informações são do site Metrópoles e do jornal Valor Econômico.

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