Quinta-feira, 14 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 10 de agosto de 2024
A França é bicampeã olímpica de vôlei masculino. Nesse sábado (9), a equipe não tomou conhecimentos da Polônia e venceu por 3 sets a 0, conquistando a medalha de ouro pela segunda vez consecutiva, repetindo o que fez na Olimpíada de Tóquio.
Apoiados pelos apaixonados torcedores, os donos da casa dominaram a partida de ponta a ponta. No primeiro set, a França ficou na frente em todo o tempo e fechou em 25 a 19. A segunda parcial foi bem mais equilibrada, mas na reta final os poloneses vacilaram e os franceses aproveitaram, abrindo alguns pontos de vantagem e fazendo 25 a 20. No terceiro e decisivo set, mais uma vitória tranquila: 25 a 23, para fechar o jogo em 3 a 0.
O grande destaque da França na partida foi Jean Patry, autor de 17 pontos. Trevor Clevenot contribuiu com 11, enquanto o astro Earvin Ngapeth fez 8.
O ouro, além de coroar ainda mais uma geração histórica do vôlei francês, mostra a força da equipe na “hora H”. Depois de uma primeira fase abaixo, com direito a uma derrota para a Eslovênia, o time teve dificuldades para despachar a Alemanha nas quartas. Depois disso, porém, teve atuações de gala contra a Itália, na semifinal e também na final.
A Polônia tem que se contentar com a prata, enquanto o bronze ficou com os Estados Unidos, que atropelaram a Itália por 3 a 0 e confirmaram o terceiro lugar.
Com a derrota na final, a Polônia passa mais uma edição olímpica sem conseguir o ouro. A única vez em que os poloneses subiram ao lugar mais alto do pódio foi em Montreal-1976. Apesar dos títulos em Mundiais e boas campanhas na Liga das Nações, a geração comandada pelo oposto Kurek não consegue a tão sonhada medalha dourada no maior evento esportivo do planeta.
O feito de dois títulos consecutivos havia sido conquistado apenas por outros dois países na história da disputa masculina: EUA (Los Angeles 1984 e Seul 1988) e União Soviética (Tóquio 1964 e Cidade do México 1968).
Chinenyeze, Grebennikov, Patry, Toniutti, N’Gapeth, Brizard, Le Goff e Clevenot, que estiveram presentes na conquista no Japão, repetiram a medalha olímpica.
O Brasil, tricampeão olímpico, nunca conseguiu “enfileirar” conquistas. Os brasileiros foram campeões em Barcelona 1992, Atenas 2004 e Rio 2016. A equipe brasileira, no entanto, detém um recorde: participou de quatro finais olímpicas consecutivas entre 2004 a 2016. As informações são da ESPN e da CNN.