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Saúde Parkinson: cientistas sintetizam molécula de esponja do mar que poderá ajudar no tratamento da doença

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O Parkinson é uma doença neurológica que afeta os movimentos da pessoa. (Foto: Pixabay)

Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) fizeram um importante avanço no campo da farmacêutica ao criar a primeira versão sintética de uma molécula, a partir da esponja do mar, capaz de tratar a doença de Parkinson e distúrbios semelhantes.

Conhecida como ácido lissodendórico A, a substância é capaz de neutralizar moléculas que danificam o DNA, RNA e proteínas. Com a abundância da quantidade de esponjas do mar, os laboratórios conseguirão desenvolver medicamentos muitos mais rápidos e em larga escala.

“A grande maioria dos medicamentos hoje é feita por química orgânica sintética, e um dos nossos papéis na academia é estabelecer novas reações químicas que poderiam ser usadas para desenvolver rapidamente medicamentos e moléculas com estruturas químicas intrincadas que beneficiam o mundo”, disse Neil Garg, professor de química e bioquímica da UCLA e principal autor do estudo.

O grupo de cientistas se deparou com um desafio logo no início do estudo que foi a “lateralidade” da substância, ou seja, a existência de duas formas diferentes de moléculas que são quimicamente iguais, mas com aparências espelhadas.

A equipe de Garg superou essas dificuldades com o uso de alênios cíclicos como intermediários em um processo de reação de 12 etapas para produzir apenas o enantiômetro desejado do ácido lissodendórico A.

O avanço é considerado importante para a área farmacêutica e pode trazer grandes benefícios para a saúde humana.

“Ao desafiar o pensamento convencional, agora aprendemos a fazer alenos cíclicos e usá-los para fazer moléculas complicadas como o ácido lissodendórico A”, diz Garg.

O Parkinson

O que é: é uma doença neurológica que afeta os movimentos da pessoa. Causa tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita.

A Doença de Parkinson ocorre por causa da degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem a substância dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos provocando os sintomas acima descritos.

Diagnóstico: o diagnóstico da doença é feito com base na história clínica do paciente e no exame neurológico. Não há nenhum teste específico para o seu diagnóstico ou para a sua prevenção.

Sintomas: a história de quem é acometido pela doença de Parkinson consiste num aumento gradual dos tremores, maior lentidão de movimentos, caminhar arrastando os pés, postura inclinada para frente. O tremor afeta os dedos ou as mãos, mas pode também afetar o queixo, a cabeça ou os pés. Pode ocorrer num lado do corpo ou nos dois, e pode ser mais intenso num lado que no outro. O tremor ocorre quando nenhum movimento está sendo executado, e por isso é chamado de tremor de repouso. Por razões que ainda são desconhecidas, o tremor pode variar durante o dia. Torna-se mais intenso quando a pessoa fica nervosa, mas pode desaparecer quando está descontraída. O tremor é mais notado quando a pessoa segura com as mãos um objeto leve como um jornal. Os tremores desaparecem durante o sono.

A lentidão de movimentos é, talvez, o maior problema para o parkinsoniano, embora esse sintoma não seja notado por outras pessoas. Uma das primeiras coisas percebidas pelos familiares é que o doente demora mais tempo para fazer o que antes fazia com mais desenvoltura como, banhar-se, vestir-se, cozinhar, escrever (ocorre diminuição do tamanho da letra). Outros sintomas podem estar associados ao início da doença: rigidez muscular; redução da quantidade de movimentos, distúrbios da fala, dificuldade para engolir, depressão, dores, tontura e distúrbios do sono, respiratórios, urinários.

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