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Política Parlamentares estão preocupados em dar “cheque em branco” a Lula

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O relator do Orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI), tem recomendado que só devem ser incluídos gastos considerados imprescindíveis e inadiáveis

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O relator do Orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI), tem recomendado que só devem ser incluídos gastos considerados imprescindíveis e inadiáveis. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Enquanto os aliados de Lula discutem o valor do estouro no teto de gastos, a ser previsto na PEC de Transição, congressistas começam a formar a opinião de que não deve prosperar uma tentativa de ampliação excessiva de despesas. O relator do Orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI), tem recomendado que só devem ser incluídos gastos considerados imprescindíveis e inadiáveis, ou seja, “que não pareça que o Congresso está dando um cheque em branco para gastar à vontade”.

Economistas ligados a Geraldo Alckmin informaram ao vice que o valor não deve passar de R$ 150 bi, mas no PT há quem defenda R$ 200 bi e até mais. O risco é o debate sobre a quantia travar a negociação da PEC no Congresso. O tempo é curto.

Com uma autorização para ampliar os gastos em R$ 150 bilhões, Lula já teria um primeiro ano de governo bem mais folgado do que teve Jair Bolsonaro em 2019 – o atual presidente preferiu não negociar o Orçamento de seu primeiro ano de mandato.

Pelo lado dos parlamentares, a autorização de gastos limitada vai permitir a Lula iniciar o governo. Mas vai obrigá-lo a abrir um nova negociação no ano que vem para rever a regra do teto de gastos.

Ex-deputado federal e braço direito de Geraldo Alckmin, Floriano Pesaro (PSB) será o secretário-executivo do grupo de transição de Lula. Cada partido da aliança que apoiou o petista (são 12 siglas) indicou um nome. O PSOL terá dois: Juliano Medeiros e Guilherme Boulos. Nas demais nomeações, deve prevalecer o critério técnico.

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