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Mundo Parlamento de Portugal aprova queda do governo e país terá novas eleições

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"Não pratiquei qualquer crime. Quem não deve não teme e eu tenho a minha consciência tranquila", declarou Luís Montenegro.

Foto: Reprodução
"Não pratiquei qualquer crime. Quem não deve não teme e eu tenho a minha consciência tranquila", declarou Luís Montenegro. (Foto: Reprodução)

A maioria do Parlamento de Portugal votou contra a moção de confiança apresentada pelo governo do primeiro-ministro Luís Montenegro. Com isso, o Executivo é derrubado e o país vai para novas eleições em maio.

Somente se a moção fosse aprovada o governo continuaria. Sem maioria, a Aliança Democrática, de centro-direita, assistiu os deputados do Partido Socialista (PS), centro-esquerda, e do Chega, da ultradireita, derrubarem o governo.

Bloco de Esquerda, Partido Comunista Português, Livre e PAN também votaram contra a moção de confiança apresentada pelo governo. A situação do primeiro-ministro ficou insustentável após vir à tona que a sua empresa, Spinumviva, recebe pagamentos mensais por consultoria e proteção de dados. A oposição apontou conflito de interesses.

“Não pratiquei qualquer crime. Quem não deve não teme e eu tenho a minha consciência tranquila”, declarou Montenegro.

Acuado e diante da abertura de uma CPI, proposta pelo PS, Montenegro preferiu apresentar uma moção de confiança sabendo que não teria como aprová-la. Um ano depois de chegar ao poder, será candidato novamente, mas sob a desconfiança dos eleitores.

“O objetivo (do premier) é ir para eleições para evitar a CPI”, disse Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS.

O presidente Marcelo Rebelo de Sousa adiantou que as novas eleições legislativas serão marcadas entre 11 e 18 de maio. O principal adversário de Montenegro é Pedro Nuno Santos. Ele substituiu Costa na liderança do PS, mas sem herdar o carisma do antecessor.

A ultradireita poderá crescer se mantiver a progressão das últimas eleições. Porém, a terceira força no Parlamento perdeu credibilidade junto aos eleitores após diversos episódios negativos envolvendo seus deputados.

A Spinumviva, empresa familiar de Montenegro, foi fundada por ele, que teria captado todos os clientes. Ele transmitiu a empresa para os dois filhos, que já são seus sócios, após o escândalo vir à tona. A empresa recebe cerca de € 9 mil (R$ 54 mil) mensais de diversas empresas por serviços de consultoria e proteção de dados.

Dona de cassino e hotel, a Solverde paga € 4,5 mil (R$ 27 mil) mensais e é responsável por 30% do faturamento total da Spinumviva.

João Rui Ferreira, secretário de Estado da Economia, é familiar dos proprietários da Solverde, empresa de Espinho, cidade de Montenegro.

No Parlamento, Montenegro enfrentou duas moções de censura em 12 dias. Dois dias após a primeira, ele participou de um campeonato de golfe com o dono da Solverde, Manuel Violas. As informações são do portal de notícias O Globo.

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