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Geral Partido de Bolsonaro, o PL deve anunciar oposição ao novo governo já na próxima semana, mas estimativa é que cerca de 40 deputados da sigla apoiem Lula

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Costa Neto pretende vetar algumas escolhas de Bolsonaro para a disputa municipal em 2024. (Foto: Reprodução)

Após ser pressionado por deputados da legenda, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, convocou uma entrevista para a próxima semana na qual pretende anunciar que o partido pelo qual o presidente Jair Bolsonaro concorreu à reeleição fará oposição ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A entrevista coletiva marcada para terça-feira visa afastar rumores de que o partido já estaria em negociação com o PT, de que foi um aliado histórico. Um dos pilares do Centrão, o PL elegeu a maior bancada para a Câmara de Deputados com 99 parlamentares ao abrigar Bolsonaro em novembro do ano passado para disputar a reeleição.

Com o ingresso do presidente, a legenda atraiu aliados bolsonaristas puxadores de votos nos estados que contribuíram para o êxito do PL nas eleições. A sigla, contudo, permanece abrigando os deputados fisiológicos. A estimativa na Executiva do próprio partido é que, dentre os 99 deputados eleitos, mais de 40 estarão dispostos a ajudar o futuro governo, se forem atendidos com cargos e emendas.

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Altineu Côrtes (RJ), disse que o partido irá “honrar seus posicionamentos” na eleição e permanecer na oposição. Se o PL der uma orientação em alguma votação e deputados desrespeitarem, isso será “grave”, segundo ele.

“A realidade é o seguinte: o PL é oposição ao governo que se elegeu. Não vamos topar, em hipótese alguma, qualquer coisa diferente daquilo que a gente defendia. Quem faz política com palavra tem que honrar seus posicionamentos.”

Integrantes do PL acreditam que, em um primeiro momento, toda a bancada deveria se posicionar como opositora ao governo Lula. Porém, há uma ala que defende que o partido acabe usando a resistência dos deputados bolsonaristas para, mais tarde, “vender mais caro” o apoio dos parlamentares dispostos a negociar com o governo votação por votação.

Derrotado na urnas e sem cargo público pela primeira vez em 34 anos a partir de janeiro de 2023, Bolsonaro foi convidado a ocupar um cargo na direção do s PL. Seria uma forma de Bolsonaro ampliar sua remuneração – além das aposentadorias como capitão reformado e deputado – e seguir em evidência no cenário político.

O presidente do PL, o ex-deputado Valdemar Costa Neto, propôs a Bolsonaro ser presidente de honra da legenda. O cargo faz parte da Executiva Nacional, órgão que toma as principais decisões do partido. De acordo com membros do partido, ainda não houve uma definição.

Em paralelo, existe a ideia de que Bolsonaro monte um escritório em Brasília e passe a rodar o país fazendo palestras. O presidente deve continuar morando na capital federal. As informações são do jornal O Globo.

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