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Política Partido Progressista tem interesse em entrar para a base de apoio ao governo Lula

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Deputados e senadores retornam do recesso parlamentar nesta terça-feira. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Sem base confiável no Congresso Nacional, sobretudo na Câmara dos Deputados, os líderes governistas buscam novas alianças com os partidos do Centrão — PP, PL e Republicanos — para obter a tão sonhada governabilidade. Do outro lado, já há um interesse do Progressistas (PP), partido do deputado Arthur Lira (AL), para compor a base do governo.

Um deputado da base do PP teria comentado sobre a possibilidade com José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara. Outro parlamentar do PP afirmou que o governo escolheu alianças que “não fazem a diferença” — se referindo ao União Brasil — e que é necessário um rearranjo que consistiria na entrada do PP na formação ministerial de Lula.

No entanto, um ponto de resistência no partido do Centrão é o presidente da sigla, o senador Ciro Nogueira (PI), que foi ministro da Casa Civil no governo Jair Bolsonaro (PL) — e é um crítico ferrenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No entanto, com Lira no comando das articulações na Câmara e tendo o governo uma situação mais confortável no Senado, o acordo acomodaria os aliados de Lira e pacificaria um pouco mais as coisas na Casa Menor.

Desde a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Transição, ainda no ano passado, o governo Lula mostra que depende da articulação do presidente da Câmara, Arthur Lira, para passar seus projetos, como foi no arcabouço fiscal.

Por outro lado, a “Lira-dependência” sem o PP e o Centrão na base do governo também vem representando constrangimento ao Planalto. O primeiro caso foi a aprovação do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) sobre o Marco do Saneamento, que suspendeu parte dos decretos de Lula.

Além disso, na tarde desta quarta-feira (24), a Câmara aprovou o relatório do deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL) sobre a reestruturação da Esplanada com alterações da Medida Provisória. O substitutivo de Bulhões esvazia competências dos ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas.

No momento, o governo reluta em realizar demissões, mesmo do União Brasil, para acomodar mais parceiros nas pastas ministeriais.

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