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Partidos apostam nas redes sociais para arrecadar dinheiro para a campanha eleitoral

No acumulado do ano, a arrecadação totaliza R$ 816,4 bilhões (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

Com o veto do STF (Supremo Tribunal Federal) à doação de empresas para campanhas eleitorais, partidos políticos informaram que devem priorizar o uso das redes sociais para incentivar doações de militantes na disputa municipal deste ano.

Além das campanhas na internet, as direções das legendas decidiram delegar aos diretórios estaduais a definição sobre outras estratégias para garantir recursos para os candidatos. Outros temas relacionados às disputas eleitorais também foram modificados no ano passado, quando a presidenta Dilma Rousseff, atualmente afastada em razão do processo de impeachment, sancionou a Lei da Reforma Política. O período da campanha, por exemplo, caiu de 90 para 45 dias. Com isso, a propaganda eleitoral terá início no dia 16 de agosto deste ano.

No caso do PT, o secretário de finanças do partido, Márcio Macêdo, disse que a cúpula da sigla estuda campanhas de arrecadação que utilizem vídeos no YouTube, principalmente em razão do “baixo custo” para produzir as gravações.

Na mesma linha, o tesoureiro-adjunto do PMDB e ex-presidente do partido, senador Valdir Raupp (RO), afirmou que não há uma determinação oficial da legenda sobre as estratégias de arrecadação, mas que, em sua avaliação, com o fim das doações empresariais, os candidatos terão que focar principalmente nas inserções de rádio e TV e nas redes sociais para arrecadar.

O secretário-geral do PSDB, deputado Silvio Torres (SP), disse que o diretório nacional da legenda decidiu contribuir com as campanhas municipais por meio de recursos do Fundo Partidário, mas que o “foco especial” dos recursos do fundo serão os municípios com mais de 100 mil habitantes. (AG)

 

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