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Economia Partidos disputam no segundo turno o comando de cidades que somam PIB de mais de R$ 2 trilhões

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São capitais e grandes cidades que têm uma riqueza somada de R$ 2,2 trilhões, além de uma população de quase 56 milhões de brasileiros

Foto: Divulgação
Segmento mais importante da economia nacional está 4,6% acima do nível pré-pandemia, mas segue 7% abaixo do recorde histórico. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Vinte e três partidos e 114 candidatos concorrem neste domingo (29) pelo comando de 57 municípios com mais de 200 mil eleitores. São capitais e grandes cidades que têm uma riqueza somada de R$ 2,2 trilhões, além de uma população de quase 56 milhões de brasileiros e eleitorado superior a 38 milhões de votantes.

Entre todos os partidos com pelo menos um candidato no segundo turno, o que mais têm concorrentes é o PT, com 15 nomes nas urnas deste domingo. Logo atrás, vem o PSDB, com 14 postulantes, o MDB, com 11, o PSD, com 10, e o Podemos, com 9. Na outra ponta, PCdoB, Novo e Rede são as siglas que têm apenas um filiado ainda disputando prefeituras no País.

Essas disputas não são suficientes para alterar a posição dos dez principais partidos em relação ao número de prefeituras conquistadas ao fim da votação. No entanto, podem mudar de forma significativa o ranking das siglas no que diz respeito aos eleitores e moradores governados e na comparação dos PIBs (Produto Interno Bruto) municipais. Esse dado ilustra quais partidos têm mais força política nas cidades mais ricas e populosas em relação ao número de prefeituras sob sua gestão a partir de 2021.

Pelo critério econômico, o PSDB é o partido com maior soma dos PIBs municipais divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2018, dado mais recente disponível: os prefeitos tucanos já serão responsáveis por cidades que geram anualmente uma riqueza superior a R$ 647 bilhões.

A fatia mais representativa desse montante está na região metropolitana de São Paulo, como Barueri e São Bernardo do Campo, e no interior do Estado, como Jundiaí e São José dos Campos. Esse valor pode mais do que dobrar apenas se o partido mantiver a Prefeitura de São Paulo, cidade que em 2017 produziu quase R$ 700 bilhões em valores daquele ano, e a de Ribeirão Preto, com R$ 35 bilhões.

Na segunda posição desta lista está o PSD. Embora tenha sido o terceiro partido com mais votos para prefeito obtidos no primeiro turno, a mais jovem das principais siglas do país vai administrar municípios que movimentam em suas economias quase R$ 575 bilhões, das quais a principal é Belo Horizonte. Neste domingo, o partido tem candidatos em cidades que geraram mais de R$ 227 bilhões, de acordo com o IBGE.

Quem pode superar o PSD nessa posição é o DEM, uma das siglas que mais cresceram em número de prefeituras no primeiro turno e que soma R$ 448 bilhões em economias locais sob sua gestão a partir de 2021, com capitais como Salvador e Curitiba. Só com o Rio de Janeiro, cidade na qual o partido é favorito a retomar a prefeitura neste segundo turno, seriam outros R$ 338 bilhões adicionados ao cálculo.

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https://www.osul.com.br/partidos-disputam-no-segundo-turno-cidades-que-somam-pib-de-r-22-trilhoes/ Partidos disputam no segundo turno o comando de cidades que somam PIB de mais de R$ 2 trilhões 2020-11-28
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