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Política Partidos do Centrão, o grupo político que dá as cartas no Congresso, não querem nem ouvir falar em Eduardo Bolsonaro como candidato à Presidência da República

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Os políticos da direita afirma que ele não tem articulação política. (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Partidos do Centrão, o grupo político que dá as cartas no Congresso, não querem nem ouvir falar em Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como candidato à Presidência da República em 2026. Lideranças de direita e centro-direita são unânimes em defender que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – inelegível e com risco de ser preso – deve transferir seu capital político a um aliado, mas tenha outro sobrenome.

O preferido é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Entretanto, outros chefes de executivos estaduais também estão no páreo. Procurado, Eduardo não comentou.

Segundo informações da Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, partidos de direita esperam que Bolsonaro tenha um “surto de sanidade” e escolha Tarcísio para substituí-lo ano que vem. A expressão foi usada por duas das maiores lideranças que têm influência nas decisões desse grupo político, e se expande nos bastidores.

Os políticos da direita apresentam suas razões para rejeitar o filho 03 de Bolsonaro. A primeira é que ele não tem articulação política e “ninguém conversa com o Eduardo”. Consequentemente, essas lideranças receiam que, eventualmente eleito presidente da República, ele teria confrontos diretos com o Congresso e promoveria retaliações. Algo que o próprio Bolsonaro nunca fez, apesar das polêmicas.

Eduardo Bolsonaro pediu licença do cargo de deputado em março e, desde então, está nos Estados Unidos. É cada vez mais disseminada na direita a sensação de que ele não voltará ao Brasil, sob o risco de ter o passaporte apreendido por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por suposta articulação contra a soberania do Brasil junto a autoridades americanas.

Reflexo

Como o julgamento de Bolsonaro e seus aliados está ocorrendo presencialmente na Primeira Turma do STF, no âmbito do inquérito do golpe, o mesmo deve ocorrer com o ex-ministro das Comunicações de Lula, Juscelino Filho. A avaliação na Corte é que um julgamento virtual contra o ex-ministro sinalizaria tratamento desigual para políticos da situação e da oposição.

Flávio Dino é o relator do caso Juscelino, acusado de suposto esquema de desvio de emendas. Ele nega. Não há data para o julgamento que decide se o torna réu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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