As autoridades catarinenses realizaram uma coletiva de imprensa para esclarecer questões relacionadas ao caso que repercutiu nas redes sociais sobre a denúncia de Mariana Ferrer. Na madrugada de segunda-feira (20), a digital influencer tornou público o estupro que afirmou ter sofrido durante uma festa em Jurerê Internacional (SC), em dezembro do ano passado. Mariana postou nas redes sociais a acusação de que a polícia estaria empenhada em proteger apenas o criminoso e o local do crime, por se tratar de pessoas de poder e dinheiro.
Na coletiva de imprensa, a diretora de polícia da Grande Florianópolis, Eliane Chaves; o delegado titular da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso, Paulo de Deus; e a delegada responsável pelo inquérito, Caroline Pedreira, negaram a afirmação de Mariana. De acordo com eles, as investigações teriam demorado em consequência de um atraso nos laudos periciais.
O inquérito policial foi aberto no dia 16 de dezembro de 2018, um dia depois do crime ter acontecido. O possível suspeito não residiria no estado de Santa Catarina e as autoridades não decidiram, nestes cinco meses, se existe a necessidade de colher o depoimento pessoalmente ou através de uma carta precatória. Uma das razões que teriam causado a lentidão do processo, segundo a polícia, foi porque o Instituto Geral de Perícias (IGP) de Florianópolis teria ficado sem insumos para realizar as perícias até o dia 27 de março. O novo prazo para a entrega do inquérito acaba em 11 de agosto.
Mariana Ferrer recorreu novamente as redes sociais, em mais um pedido de socorro: “preciso de vocês para que esse caso vá a júri popular. Faço um apelo aqui para que vocês, por favor, compartilhem para que chegue nas autoridades máximas competentes que queiram elucidar esse crime”.