Quinta-feira, 24 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 27 de setembro de 2023
Os anúncios foram feitos neste mês e já estão em vigência.
Foto: Rovena Rosa/Agência BrasilAs companhias aéreas Azul e Gol deixaram de oferecer descontos para crianças de 2 a 12 anos. Elas pagavam 25% e 20% a menos nas passagens aéreas das empresas, respectivamente.
Os anúncios foram feitos neste mês e já estão em vigência. Entretanto, as vantagens para crianças de 0 a 2 anos foram mantidas.
Na Azul, crianças com até 2 anos incompletos embarcam gratuitamente nos voos nacionais. Todavia, devem viajar somente no colo do responsável. Já nos voos internacionais da Azul, crianças de até 2 anos incompletos pagam 10% da tarifa do adulto.
A companhia informou ainda que desde o dia 15 de setembro, crianças acima de dois anos completos precisam pagar a tarifa vigente conforme o voo escolhido.
Enquanto que na Gol, o desconto é de 100% para bebês de colo de até 2 anos incompletos, viajando no colo em voos nacionais, e de 90% em voos internacionais.
Importante destacar que só é permitido o embarque de um bebê de colo por passageiro e o responsável deverá ter mais de 18 anos. Procuradas, Latam, Avianca e VoePass não comentaram suas políticas tarifárias para crianças.
Voa Brasil
Nesta quarta-feira (27), o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse que o programa Voa Brasil, prometido pela antiga gestão da pasta, será mantido e, possivelmente, ampliado para estudantes de baixa renda, caso dos universitários beneficiários do Programa Universidade para Todos (ProUni).
O Voa Brasil foi criado, originalmente, para estimular viagens aéreas de aposentados e pensionistas com bilhetes na casa dos R$ 200.
“No primeiro momento, (o programa) foi pensado para aposentados e pensionistas, o que será mantido, mas, dependendo, se possível, podemos acrescentar alunos do Prouni, que muitas vezes querem fazer um concurso público em outros Estados e não têm como pagar a passagem”, detalhou Costa Filho.
De acordo com o chefe da pasta, outra possibilidade em análise é a criação de uma versão internacional do programa, mirando o mesmo público estudantil da ampliação.
“O aluno de escola pública que quer fazer um curso em Cambridge, em Harvard, não tem condições de fazer. Essa pode ser uma proposta que venha a surgir nesse programa. Estamos trabalhando com as companhias aéreas para fazer um belo programa”, disse.
O ministro definiu o Voa Brasil, ao qual também se referiu como “Viaja Mais Brasil”, como “fundamental” para alavancar o turismo no País, e disse que o programa será construído “coletivamente” porque planeja envolver o segmento do turismo e as empresas de aviação em sua articulação.
“A gente está trabalhando no Voa Brasil, tem conversado com o presidente Lula e estamos buscando as companhias aéreas para avaliar um redesenho dele. A gente espera, até o fim do ano, lançar esse programa. Estamos avaliando a possibilidade de criar o Voa Brasil internacional e discutindo também a situação das milhas no Brasil”, salientou.