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Mundo Passaporte anti-coronavírus poderá isolar ainda mais o Brasil

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Decreto com a revogação da cobrança do documento deve ser publicado nesta terça-feira (26) no Diário Oficial do município. (Foto: Reprodução)

O debate sobre um passaporte de vacinação contra a covid-19 vai ganhar velocidade e força na cena internacional, e pode levar o Brasil a sofrer um isolamento sanitário se o ritmo de sua imunização continuar como agora, avaliam fontes na Europa.

O que está segurando a introdução desse “passaporte sanitário”, para pessoas que foram vacinadas, é que os europeus têm imunizado pouco. No momento em que a vacinação na Europa se acelerar, e com a aproximação do verão, vai ter muita pressão para circulação mais livre.

Se os países caminharem para o regime de liberação de fluxo de passageiros, por exemplo, baseado em quem estiver vacinado, a lógica é que será criada uma espécie de cordão sanitário, de pessoas que ficam fora desse circuito de turismo, viagem a negócios, mobilidade internacional.

A Europa tenta ampliar sua imunização e os Estados Unidos com Joe Biden na Casa Branca acelerou decididamente a vacinação. Os americanos logo vão querer abrir mais sua economia e colocar o transporte aéreo e o turismo em geral para funcionar de novo.

Israel tornou-se o primeiro país a estabelecer cartão sanitário, capitalizando sua alta taxa de vacinação. O Reino Unido negocia acordos bilaterais com Grécia, Chipre e provavelmente com a Espanha, para a liberação dos fluxos de turistas britânicos no próximo verão. A própria Espanha, muito dependente de turismo, admite que examina o passaporte de vacinação. A Tailândia também examina políticas para aceitar o passaporte sanitário.

Mas há, por enquanto, sobretudo muita resistência à ideia, e isso pode se manifestar na próxima assembleia mundial da saúde, em maio. Para uma importante fonte de país emergente, passaporte de vacinação vai ilustrar o tratamento desigual sobre vacinas, com alguns tendo acesso e muitos outros não.

Alemanha e França até agora têm mostrado reservas à ideia, pelo menos pelo
momento em que suas taxas de vacinação são baixas.

A eventual criação de passaporte de vacinação não está, ainda, na agenda da
assembleia mundial da saúde, marcada para maio. Mas fontes estimam que a
discussão poderá se impor.

No caso do Brasil, na situação atual, resta mesmo o perigo de ter fronteiras fechadas por algum tempo, diante do colapso de saúde provocado pela má gestão no combate à pandemia.

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