Demitido duas vezes em 48 horas, o ex-secretário executivo da Casa Civil Vicente Santini utilizou belo jato Legacy da FAB para esticar seu passeio por sete países, na semana entre 21 e 29 de janeiro. Ele decolou de Brasília, fez escala na Ilha do Sal (Cabo Verde), e seguiu para Zurique, na Suíça. Após um dia e meio naquele país e uma parada inútil no Fórum Econômico Mundial, Santini viajou para Nova Deli (Índia), não sem antes fazer “pit-stop em Riade, na Arábia Saudita.
Parada estranha
No retorno ao Brasil, o “seachão” Vicente Santini deixou a Índia e seguiu, via Riade, para bela Palermo (Itália), onde passou o dia inteiro.
Escala
Da Itália, o ex-interino da Casa Civil seguiu para a Ilha de Tenerife (Espanha), onde o Legacy da FAB fez nova escala.
Bilhete azul no final
Com apenas três pessoas no enorme jato, Santini voou de Tenerife para Fortaleza e dali para Brasília, onde o bilhete azul o aguardava.
Vaidade custa caro
O exibicionismo do ex-assistente do ministro Onyx Lorenzoni custou mais de R$ 300 mil, segundo estimativa do próprio governo.
Brasileira que fala mandarim trata com a China
O governo brasileiro adotou uma medida inovadora para turbinar o comercio com a China, principal parceiro comercial do Brasil: designou uma especialista Larissa Wachholz, de 36 anos, que fala mandarim fluentemente e tem mestrado da Universidade de Renmin, para comandar um núcleo pioneiro que se dedica a diversificar e intensificar o comércio com a China, para além de commodities, carne e soja.
Missão diversificação
Larissa Wachholz tem a missão de azeitar o comércio com a China, que já representa cerca de US$100 bilhões por ano.
Diálogo bilateral
A criação do “núcleo China” ocorreu após reuniões entre os presidentes Xi Jinping e Jair Bolsonaro, na China e no Brasil.
Cliente satisfeito
Em outubro de 2019, o presidente Xi Jinping tratou com o visitante Bolsonaro do aumento das exportações de carne e café.
Mexeu com Martha…
Após vencer a luta com Onyx Lorenzoni pelo controle do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), o ministro Paulo Guedes (Economia) terá de administrar o colega Tarcísio Freitas (Infraestrutura), ex-PPI no governo Temer: é indicação dele a chefe do programa, Martha Seillier.
Ler notícias faz bem
Repórteres na porta do Alvorada pressionaram Bolsonaro a mandar buscar brasileiros retidos na China pelo coronavírus. Parecem não ler as notícias. A região está sob isolamento: ninguém entra, ninguém sai.
Gripe mata mais
Segundo o Centro de Estatísticas da Saúde norte-americano, gripe e pneumonia mataram quase 56 mil pessoas só dos Estados Unidos, em 2017. Coronavírus matou mais de 200 na China, este ano.
DEM rejeitou?
Voltou a circular no Whatsapp o vídeo em que, emocionado, o deputado Alexandre Frota (SP) diz que deve ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que é do DEM, a sua filiação ao PSDB.
Hostilidades francesas
Já não se veem diplomatas brasileiros em eventos da embaixada da França em Brasília. Frequentadores dizem ter visto só opositores do governo. Deve ser coisa do presidente Emmanuel Macron, após ser pego mentindo nas redes sociais sobre as queimadas na Amazônia.
O dinheiro de volta
Reportagem do jornal argentino La Nación, nesta sexta (31), mostra que os brasileiros voltaram a ser a maioria dos turistas em Buenos Aires. Mais um indicativo de que a economia do País voltou a “bombar”.
60 anos depois
O empresário Carlos Vieira, da Casa de Viagens, uma das principais agências de Brasília, associou-se à Stella Barros Turismo. Curiosamente, Brasília e Stella Barros completam 60 anos este ano.
Só que não
Já se passou mais uma semana desde a 12ª aposta dos “analistas políticos”, em um ano, sobre a “demissão iminente” do ministro Sérgio Moro (Justiça). Continuam perdidos na desinformação.
Pensando bem…
… ministro sem poder, nem funcionários, Onyx ainda vai acabar virando Assessor de Assuntos Aleatórios.
PODER SEM PUDOR
Mentiras de pescador
Em Novo Airão (AM), a turma se diverte contando mentiras de pescador. Um dia, o então prefeito Wilton Santos inaugurou a peleja, numa mesa de bar: “Uma vez eu matei um jacaré de quatro metros e meio…” Denílson, seu vice, tripudiou: “Besteira. Eu já matei um de cinco metros”. Lourinho, pescador e conversador profissional, contou a lorota vencedora: “Pois eu conheço um jacaré de sete metros. Vou para o outro lado do rio, levo muitos peixes, empanturro o bicho, ele fica meio paradão, boto uma corda no seu pescoço e ele me leva para onde eu quiser…
Com André Brito e Tiago Vasconcelos