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Beto Albuquerque tem vaga garantida como candidato ao Senado com apoio de suas bases há muitos anos consolidadas no Interior. (Foto: Banco de Dados/O Sul)

Deputados do Norte, do Nordeste e do Centro do País acompanham com interesse a previsão do tempo para os próximos dias em Gramado. A maioria se frustra, porque sonhava com a neve, que não aparecerá. Mesmo assim, virão à 22ª Conferência Nacional dos Legisladores Estaduais, que se realizará de quarta a sexta-feira.

Usufruir de diárias pagas com dinheiro público e fazer turismo não deixa de ser uma atração apetitosa.

Ficará na tentativa

Depois da calmaria de muitos anos, cai uma tempestade no PSB gaúcho, que será rápida. Beto Albuquerque tem vaga garantida como candidato ao Senado com apoio de suas bases há muitos anos consolidadas no Interior. Vários líderes dizem: “Quem bebe água não pode esquecer quem fez o poço.”

José Fortunati precisaria gastar a sola do sapato para desbancar Beto. O socialista novato não tem mais tempo para isso.

Prazo curto

Por ter recebido o carimbo de regime de urgência, o projeto do plebiscito sobre as privatizações da CEEE, da Sulgás e da Companhia Riograndense de Mineração precisará ser votado na Assembleia Legislativa até o dia 29 deste mês. Caso contrário, trancará a pauta, impedindo outras decisões que estão na fila.

A aprovação é condição indispensável para assinatura do Regime de Recuperação Fiscal com o Ministério da Fazenda.

A oposição resiste e se equivoca, achando que a eleição de outubro não é o momento mais adequado para a consulta. Desconhece o custo de um plebiscito isolado.

Vai longe

O placar eletrônico Jurômetro registrava, ontem à noite, 126 bilhões e 950 milhões de reais. Valor pago pelo governo federal, desde 1º de janeiro deste ano, para rolar a dívida do governo federal. Chegará ao final do ano totalizando 400 bilhões.

Além dos bancos, quem ganha com a sangria do dinheiro recolhido na forma de impostos?

Caminhos errados

O governo federal tem feito pouco para conter o déficit público. Fica obrigado a financiar o rombo, embarcando no carrossel da venda de seus títulos no mercado, que aceita os papéis remunerados com juros altos.

Consequência

O déficit público elevado impede o crescimento da Economia na velocidade e no volume necessários para criar condições de bem estar da população. Significa mais desemprego e miséria.

Quando um governo não vive dentro dos limites orçamentários, torna-se impossível reduzir o endividamento.

Custo de cada um

Todos são iguais diante do déficit público. Cada gaúcho que nasce deve 5 mil e 800 reais. É sua participação na conta pesada que o governo do Estado tem e não para de crescer.

Barriga cheia

Com o depósito de 63 milhões de reais do Fundo Partidário nas contas bancárias, começam os gastos. É o valor total de abril. Os mais aquinhoados: PT (8 milhões e 426 mil); PSDB (7 milhões e 129 mil); PMDB (6 milhões e 912 mil); PP (4 milhões e 173 mil) e PSB (4 milhões). Na sequência, vêm os que se consideram, erradamente, primos pobres.

Há 20 anos

A 6 de maio de 1998, faltando cinco meses para as eleições presidenciais, ocorreram saques e desordens em diferentes pontos do País. Os sem-terras atacaram carretas de alimentos na Bahia e em Pernambuco. A CUT organizou acampamentos nos pátios de supermercados em São Paulo. A intenção das lideranças era despertar a militância para apoiar o candidato Lula. Não adiantou.

Alto risco

Um edifício inacabado, ao lado Galeria do Rosário, na rua Marechal Floriano, é o cenário para uma tragédia que não se quer ver repetida em Porto Alegre. Nos andares que começaram a ser construídos há mais de 50 anos, há muitos moradores ilegais.

Procura difícil

No período eleitoral, candidatos são tomados pela instabilidade emocional. Por isso, a maioria dos partidos busca o quase impossível: coordenadores de campanhas que dominem os segredos de mandar sem dar ordens.

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