Um pastor americano cometeu suicídio seis dias depois de ter seu nome exposto pelos hackers que atacaram o site de adultérios Ashley Madison, segundo contou sua esposa.
Christi Gibson encontrou seu marido, John Gibson, morto e com um bilhete suicida em que falou de sua vergonha por ter sido exposto, em 24 de agosto.
“Ele falou sobre depressão, sobre seu nome estar lá, e disse que se arrependia muito”, afirmou a esposa ao lado de seu filho e filha.
Ashley Madison, lançado em 2001, é conhecido por seu slogan: “A vida é curta. Curta um caso”. O site é conhecido por conectar pessoas que buscam um caso extraconjugal.
A polícia canadense afirmou que pelo menos dois suicídios estavam ligados ao vazamento de 32 milhões de perfis canadenses no mês passado. Não está claro se a morte de Gibson é um desses casos, já que a polícia americana não revelou detalhes.
De acordo com autoridades, a companhia ficou a par do ataque hacker no dia 12 de julho, quando funcionários foram recebidos pela manhã com uma mensagem em seus computadores ameaçando vazar informações dos clientes caso o site “não saísse do ar imediatamente e permanentemente”. (AG)