A diversidade de produtos no Pavilhão da Agricultura Familiar, que em 2017 completa 10 anos, chama atenção do público que passa pela Expodireto.
Este ano, 182 expositores de diversas regiões do Estado trazem para Não-Me-Toque o seu trabalho, na intenção de apresentar seu produto, efetuar vendas e fidelizar clientes. Quem visita o Pavilhão encontra 127 estandes de agroindústria e 55 de artesanato e flores. Tem opção para não sair com as mãos vazias.
Fundada em 2004 a Harmonie Schnaps, Agroindústria de Cachaça de Alambique e Licores Artesanais da cidade de Harmonia já é participante tradicional no Pavilhão da Agricultura Familiar da Expodireto Cotrijal. Desde a primeira edição, Leandro Augusto Hilgert e a esposa Maria Fabiani Hansen participam expondo seus produtos.
A agroindústria trabalha com a produção de cachaças, licores e caixas para presentes. Neste ano, a grande novidade que está sendo lançada durante a feira é o licor de cachaça envelhecida na amburana (barril de madeira nobre).
Para Leandro, que participa de diversas Feiras em todo Brasil, a Expodireto é uma das mais importantes feiras nacionais. “Costumamos falar que a Expodireto é o termômetro da economia do Brasil, se aqui for bom, o ano todo também vai ser”, destaca.
Além disso, o casal pontua que a feira também proporciona um laço de amizade e troca de experiências com outros expositores e a fidelização de clientes, que a cada ano vem de lugares diferentes, o que resulta em aumento de vendas e reflete no desenvolvimento da sua agroindústria.
João Cleri e Eva Oliveira, de Santo Antônio do Planalto, já frequentam a feira há oito anos e o primeiro ponto de visitação do casal é sempre no Pavilhão da Agricultura Familiar. Lá eles já vão em busca de alguns produtos que se tornaram clientes fiéis, como salame, vinho e a erva mate Marsango. “Além de bons produtos, buscamos visitar outros espaços em busca de conhecimento”, destaca João Cleri, ao contar que adora conhecer as novas tecnologias.
Conforme o coordenador do Pavilhão, assessor de Política Agrícola e Agroindústrias da FETAG, Jocimar Rabaioli, este ano os estandes foram ampliados, o que proporciona maior visibilidade aos expositores e um espaço para oferta de mais produtos. Segundo ele, a expectativa de comercialização é boa e deve superar os números de 2016.