Quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 20 de julho de 2022
Partido aprovou candidatura do ex-governador em convenção nacional nesta quarta-feira, em Brasília
Foto: DivulgaçãoO PDT aprovou em convenção nacional nesta quarta-feira (20), por aclamação e sem votos contrários, a escolha de Ciro Gomes (CE) como candidato à Presidência da República.
A oficialização da candidatura foi realizada na sede nacional da sigla, em Brasília, no primeiro dia do período para realização das convenções partidárias, conforme o calendário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Ex-ministro da Fazenda e ex-governador do Ceará, Ciro vai disputar o Palácio do Planalto pela quarta vez. Embora não tenha chegado ao segundo turno nas últimas três tentativas (1998, 2002 e 2018), registrou o melhor desempenho no último pleito, com pouco mais de 13,3 milhões de votos.
Com 8% das intenções em 2022, de acordo com o último levantamento do instituto Datafolha, e atrás de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), o pedetista quer fazer das eleições um “plebiscito de ideias”. Para isso, ele se apresenta como uma alternativa à polarização e “contra esse sistema”.
A campanha de Ciro vende a candidatura como uma espécie de “vote em um e se livre dos dois”, em referência a Lula e a Bolsonaro. Segundo o agora candidato, os nomes do PT e do PL representam um “vazio de ideias”.
O desejo de tentar furar os primeiros colocados pode ser conferida também na estratégia publicitária, que carrega a assinatura “Prefiro Ciro” e está estampada por toda a sede nacional do PDT, em Brasília.
Propostas
Aos 64 anos, Ciro Gomes apoia a candidatura em um projeto nacional de desenvolvimento, publicado por ele, em 2020, no livro “Projeto Nacional: O Dever da Esperança”, e recicla propostas da campanha derrotada ao Planalto em 2018.
Se eleito, Ciro se compromete, entre outros pontos, a revogar o teto de gastos, chamado por ele de “ficção fraudulenta”; revisar o tripé macroeconômico (meta de inflação, câmbio flutuante e meta fiscal); rever a autonomia do Banco Central; criar um plano emergencial de pleno emprego para, segundo ele, “gerar 5 milhões de vagas nos dois primeiros anos de governo”; revisar a política de preços da Petrobras.