Pela primeira vez em três anos, nenhum balneário ou praia do Rio Grande do Sul está impróprio para banho. A informação consta no nono boletim da edição 2021-2022 do projeto “Balneabilidade”, divulgado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) nesta sexta-feira (11) e cujo monitoramento abrange 90 locais em 42 municípios.
O Departamento de Qualidade Ambiental do órgão realiza esse tipo de ação para o veraneio todos os anos, desde 1979. Atualmente, a iniciativa integra o programa “RS Verão Total” (antiga “Operação Golfinho”) e tem divulgação sempre no último dia útil da semana, até 4 de março.
Além da informação disponibilizada no site do estado.rs.gov.br, são afixadas placas indicativas em cada um dos pontos de coleta e análise de material. Se a sinalização for “impróprio”, significa que a água está contaminada. Do contrário, é porque não há restrição (salvo em locais que apresentem outros problemas, como risco de afogamento).
Os veranistas também podem consultar a situação no aplicativo do Sistema de Balneabilidade, através do site procergs.com.br. Essa opção apresenta uma vantagem adicional: informações atualizadas em tempo real sobre previsão do tempo e condições do mar.
Foco em bactéria
A análise das condições bacteriológicas nas praias e balneários tem como parâmetro o índice de presença da bactéria “Escherichia coli”. O microrganismo habita o trato intestinal de humanos e outros animais de sangue quente. Sua presença em abundância na água representa um bom indicador de contaminação por fezes (lançadas por esgotos), havendo assim risco de doenças no local.
(Marcello Campos)