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Colunistas Pensando o carnaval

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Essa tal liberdade sem compromisso com a verdade e com a consciência, é libertinagem. (Foto: Freepik)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Todo humano quer ser livre e feliz. É natural que seja assim, pois Deus nos criou livres e para a felicidade eterna. Porém, o que poucos sabem é que esta fome de liberdade e felicidade só pode ser saciada plenamente se nossa alma está em sintonia com Deus. Prova disso é que muitos jovens têm tudo e buscam felicidade na alegria fugaz, no entanto, continuam vazios, deprimidos, e até inclinados ao suicídio.

O jovem Santo Agostinho, é um exemplo claro de quem buscou a felicidade distante de Deus, ele mesmo testemunha: “Tarde te amei beleza antiga e sempre nova… só em ti encontrei a perfeita alegria”. Uma vez que viemos de Deus, é somente Nele que nos sentimos plenos. Não é conclusão religiosa, é um fato de vida!

Trabalhei próximo ao sambódromo e todos os dias via ainda que involuntariamente, a Marquês de Sapucaí, referência de uma das maiores festas do país: o Carnaval Carioca. Vi homens e mulheres empenhados no trabalho de preparação para os dias de carnaval. São noites de ensaios, confecções de fantasias misteriosas que visam a conquista de um título. Projeção de cores, sons, posturas, ritmos… tudo precisa estar impecável, afinal turistas do mundo inteiro estão chegando e a fama de “Melhor carnaval do mundo” não permite vacilo. Quanto investimento em algo tão passageiro! E pensar que em meio a esta multidão tem gente sedenta de Deus, buscando Deus.

Entrevistei uma ex-passista da Portela que para surpresa de muitos revelou que não era tão feliz quanto parecia na avenida. Segundo ela, muitas vezes segurava um sorriso congelado no rosto, enquanto seu coração era tomado de angústias. Esperava a Quarta-feira de Cinzas para entrar em uma Igreja e pedir perdão a Deus… Já imaginou quantos passistas e foliões passam por situações assim? Essa tal liberdade sem compromisso com a verdade e com a consciência, é libertinagem, e não traz alegria plena e, muitas vezes, gera escravidão! Liberdade verdadeira é poder fazer tudo o que é nobre, justo, puro, amável, louvável, virtuoso, recomendável e agradável a Deus (Cf. Filipenses 4,8).

Sabemos que toda ilusão e mediocridade tendem a desmoronar. Que a bondade de Deus nos sustente como autênticos cristãos fazendo-nos “Sal da terra e Luz do mundo”, mostrando que existe um caminho seguro para que nossa alegria seja completa.

Diz um provérbio inglês que: “O Cristão é a única Bíblia que ainda se lê no mundo”. É portanto mérito e dever nosso, de modo agradável iluminarmos todos com um autêntico testemunho, e assim oferecermos aos que estejam próximos de nós uma direção otimista fecunda e vitoriosa.

Tenhamos a coragem de estender a mão para estes que procuram, provavelmente em lugar incerto, a alegria que eleva a alma.

Dijanira Silva é missionária da Comunidade Canção Nova

* Instagram: @dijaniracn

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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